Taquicardia na corrida: cuidados para se ter

Atualizado em 04 de setembro de 2024

Após o caso recente do jogador de futebol, Juan Izquierdo do Club Nacional de Football, existe a necessidade de abordar o assunto sobre os riscos cardiovasculares quando se trata de pacientes atletas. A Dra. Chiara Brandão, médica e cardiologista do SPORC explica a situação e também quais cuidados devemos ter quando falamos sobre um atleta de alta intensidade.

O coração possui uma frequência cardíaca de 60 à 100 batimentos. Existem dois tipos de arritmias, aquelas na qual o coração bate acima de 100 e são consideradas as taquiarritmias – e aquelas que estão associadas aos batimentos inferiores à 50, conhecidas como bradicardias. A partir disso, é necessário avaliar duas situações, para entender quando são benignas e quando são malignas.

  • Benignas: é o momento em que não há preocupação em relação aos treinos e riscos;
  • Malignas: quando é necessário tomar uma série de preocupações para que não ocorra nenhum tipo de evento durante o treinamento.

Em primeiro lugar, existem algumas situações que podem agravar, como: consumo de bebida alcoólicas, associadas com energéticos, obesidades, noites mal dormidas, problemas de tireoide, uso de termogênicos e instâncias que aceleram demais o metabolismo. Todas essas situações podem provocar alterações no ritmo cardíaco – e, se for o caso do paciente, é necessário solucionar essas situações para que ele não venha a ter arritmias.

Quando me preocupar?

Se você está sentindo que o coração bate de forma irregular, está acelerado, está mais lento ou dando umas palpitadas – junto com falta de ar, sensação de sufocamento, sensação de tontura e tudo mais – isso tudo deve ser avaliado. Porém, quando a pessoa é sedentária e vai entrar em uma academia, é legal questionar sobre os fatores de riscos que podem desenvolver alguma doença cardíaca antes de começar a treinar. Uma pessoa com diabete, hipertensa, obesa ou com alguma doença deve sempre realizar e apresentar exames cardiológicos primeiro.

Se no exame do router ou teste ergométrico vierem alterados com arritmias suspeitas de maglinidade, é necessário avançar na investigação para descobrir se tem alguma causa de base, se tem alguma alteração no músculo cardíaco, nas válvulas, alguma doença genética, etc.

E agora?

Antes de começar, vamos se questionar se existe algum problema de saúde, se faz o uso de alguma medicação, se é hipertensivo, diabético, se está com obesidade, etc. Se caso sim, é ideal marcar uma consulta com o cardiologista. Se não existe nenhuma doença base e os exames estão ok, não precisa se preocupar. Porém, é sempre legal fazer exame 1 vez por ano para manutenção da saúde. E também uma indicação da Dra. é uso de magnésio – ele é um ótimo suplemento, indicado para pessoas com arritmias e taquicardias.