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A inflamação é uma resposta natural do organismo a infecções, lesões ou irritações. Porém, é importante saber que nem sempre ela está associada a algo negativo. No caso de quem pratica atividades físicas, o processo inflamatório é desencadeado pelos microtraumas que ocorrem nas fibras musculares e que provocam a hipertrofia (ou seja, o aumento da massa muscular).
Assim, para que a recuperação do corpo seja a melhor possível após os exercícios, é fundamental controlar a inflamação. Isso significa respeitar algumas etapas que garantem a reparação dos tecidos e evitam efeitos indesejados, como a fadiga e lesões permanentes. Além do descanso adequado, a alimentação é uma das maneiras de acelerar esse processo.
Neste sentido, adotar uma dieta com efeito anti-inflamatório pode não só contribuir para a recuperação pós-treino e a melhora do desempenho esportivo, como também favorece a saúde como um todo. Isso porque diversos estudos científicos indicam que esses alimentos ajudam a prevenir doenças cardiovasculares, demência, diabetes e até alguns tipos de câncer.
Esse poder terapêutico dos alimentos anti-inflamatórios se deve a uma combinação potente de nutrientes, como vitaminas, ômega-3, polifenois, carotenoides e flavonoides. Portanto, a recomendação é consumi-los diariamente, em todas as refeições, já que são opções altamente saudáveis e muito benéficas para o corpo.
Confira a seguir uma lista com os principais alimentos anti-inflamatórios que você pode incluir na dieta desde já e turbinar sua performance esportiva:
O gengibre é uma raiz conhecida por suas propriedades medicinais, principalmente pela ação como anti-inflamatório natural. A revisão de uma série de estudos que avaliaram os efeitos terapêuticos do alimento reforçou que ele pode ajudar a reduzir as dores musculares após a realização de atividade física intensa.
Além disso, o gingerol, um dos compostos ativos do gengibre, é um forte antioxidante que ajuda a fortalecer a imunidade e estimula o processo de cicatrização no corpo. Não à toa o gengibre é amplamente usado em chás e xaropes que combatem os sintomas de gripes e resfriados.
Outra raiz que é bastante utilizada como tempero e possui um efeito anti-inflamatório potente é a cúrcuma. Estudos descobriram que a ingestão de curcumina, substância antioxidante presente no alimento, pode diminuir a lesão muscular e a inflamação decorrente dos exercícios.
Frutas como o morango, a cereja, a framboesa e a amora são ricas em uma substância chamada antocianina, que é responsável pelo tom avermelhado e tem ação anti-inflamatória, reduzindo o risco de diversas doenças, conforme demonstrou este estudo. Elas também são ricas em flavonoides e vitamina C, que são fortes antioxidantes que estimulam o sistema imune.
Apesar do nome, esses peixes são fonte de gorduras boas, especialmente o ômega-3, que é composto pelos ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA). Algumas pesquisas já descobriram que essas substâncias são fundamentais para o fortalecimento da saúde cardiovascular e atuam na redução da inflamação no organismo. Entre eles, estão a sardinha, o salmão, o atum e a truta.
O abacate é outro alimento que é rico em ômega-3. Além disso, ele também fornece boas quantidades de potássio, magnésio, fibras, compostos antioxidantes e beta-sitosterol, um anti-inflamatório natural que ajuda a regular os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e de colesterol ruim — ambas substâncias conhecidas por causarem inflamação no organismo.
Muito estudado pela sociedade científica, o azeite de oliva, especialmente do tipo extravirgem, é associado a inúmeros benefícios para a saúde. Considerado uma gordura boa, ele é capaz de reduzir de maneira significativa os marcadores inflamatórios em pessoas que o consomem diariamente, de forma moderada.
O óleo também se destaca por conter o polifenol oleocantal em sua composição, que é um antioxidante potente, capaz de agir como um anti-inflamatório natural. Uma pesquisa realizada na Austrália chegou a compará-lo até mesmo com o medicamento ibuprofeno.
Os vegetais verde-escuros, como brócolis, agrião e espinafre, também são considerados alimentos anti-inflamatórios por conterem um alto teor de sulforafano em sua composição. Esse antioxidante, associado às vitaminas A e C, controla o estresse oxidativo das células, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares ou câncer.
O chá verde é mais um alimento rico em polifenois principalmente a epigalocatequina, que tem uma forte ação anti-inflamatória no organismo. De acordo com uma pesquisa que estudou a fundo essa substância, ela se mostrou um potente recurso para prevenir doenças cardiovasculares e metabólicas, por reduzir a produção de citocinas inflamatórias no corpo.
Assim como as frutas vermelhas, as uvas (especialmente as roxas) também são ricas em antocianina, um flavonoide de grande poder antioxidante. Outro diferencial do alimento é que ele é uma das maiores fontes de resveratrol, mais um composto antioxidante potente que protege todo o sistema cardiovascular de inflamações.
Juntando diversos nutrientes em sua composição, o tomate é um excelente alimento anti-inflamatório. Isso porque o fruto é rico em vitamina C e licopeno, dois antioxidantes importantes que agem reduzindo a produção de citocinas e prostaglandinas — evitando, assim, alguns processos inflamatórios no organismo associados a diversos tipos de câncer, como demonstrou esse estudo.
Rico em triptofano, aminoácido que estimula a sensação de bem-estar no organismo, o cacau oferece mais um bom motivo para você incluí-lo na dieta. Isso porque ele contém uma boa dose de polifenois e flavonoides, dois antioxidantes com ação anti-inflamatória que são comprovadamente benéficos para a saúde cardiovascular, segundo este estudo.
Para usufruir dessas vantagens, é possível apostar no alimento em pó (100% puro) ou em chocolates nas versões de 70% cacau ou acima disso. Mas lembre-se de não exagerar dos chocolates que têm açúcar em sua composição, para não ter o efeito inverso ao desejado.
Por fim, você também pode apostar nas oleaginosas para proteger seu organismo de inflamações. Amêndoa, pistache, nozes e castanha-do-Pará possuem altos teores de gorduras insaturadas (ácidos graxos ômega-3) e antioxidantes, incluindo selênio e vitamina E. Com isso, elas favorecem a redução de marcadores inflamatórios no organismo, como mostra este estudo, e afastam o risco de doenças variadas.
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