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Muito comum nas provas de estrada, a estratégia de pegar o vácuo do ciclista à frente ajuda a diminuir o atrito do vento, poupando assim uma boa dose de energia — estima-se uma economia de até 25%. Para tirar o máximo proveito dessa prática, no entanto, é preciso ter conhecimento da técnica e de alguns cuidados que ajudarão a evitar acidentes, como explica a seguir o ciclista e técnico da BK Sports Assessoria Esportiva, Edson Pereira de Oliveira.
Distância e economia no vácuo
Quanto menor a distância em relação ao ciclista da frente, maior o aproveitamento da zona de vácuo. O ideal é que sua roda dianteira esteja entre 15 e 30 cm atrás da roda traseira da bike à frente, mas é preciso ter cuidado com os movimentos do ciclista — se ele não for muito confiável, aumente um pouco mais a distância para sua segurança.
Onde se posicionar?
A posição pode ser frontal, diagonal ou lateral, dependendo da direção do vento. É preciso se posicionar de maneira que o ciclista à sua frente barre o vento. Caso a direção o obrigue a se manter com a roda dianteira do lado da traseira de quem vai à sua frente, fique muito atento, pois ele pode precisar fazer algum desvio brusco e acabar desequilibrando-o ou derrubando-o.
Ritmo do grupo
O ciclista que anda na frente gasta mais energia que os demais, de modo que, para manter o ritmo do pelotão, o recomendado é que haja uma combinação prévia para fazer um rodízio na posição — assim, todos se ajudam. Cada atleta pode ficar um pouco à frente, fazendo mais esforço, e ter um protocolo de como será a troca —
normalmente o primeiro abre espaço para o segundo assumir a dianteira e diminui o ritmo até encaixar no último do grupo.
Segurança no pelotão
Uma das principais regras quando estiver no vácuo é ficar com as mãos nos manetes do freio para acioná-lo rapidamente caso necessário. Assim, evite ficar no clipe (bike de contrarrelógio) ou segurar na parte de baixo do guidão (bike de estrada). Para se alimentar ou se hidratar, aproveite momentos em que o pelotão está mais calmo ou em que a estrada é segura.
Matéria publicada na revista VO2 Bike, edição 100, janeiro/13
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