Quem imaginaria que já seriam dois anos de pandemia e de tantas mudanças no nosso estilo de vida, não é mesmo? Tudo mudou rápido – e algumas coisas para pior. Os efeitos da pandemia na saúde dos brasileiros foram e estão sendo críticos.
Aumento no consumo abusivo de bebidas alcoólicas, cada vez mais pessoas sedentárias e com quadros de obesidade… temos muito a melhorar! É o que mostra a pesquisa Doenças Crônicas e Seus Fatores de Risco e Proteção: Tendências Recentes no Vigitel, realizada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS).
Foram entrevistadas 27.077 pessoas nesta edição do estudo. E, a maioria dos especialistas concorda em afirmar que esse agravamento de hábitos prejudiciais para a saúde é um dos efeitos da pandemia na saúde dos brasileiros.
Até 2011, nenhuma capital havia ultrapassado a taxa de 20% de obesidade. Porém, em 2019, 20,3% dos adultos nas capitais do país foram classificados como obesos; em 2020, 21,5%, com maior prevalência entre Sul, Sudeste e Nordeste. Entre os estados que lideram o ranking de incidência da obesidade estão Manaus, Cuiabá e Rio de Janeiro.
Este índice é quase o dobro do que foi registrado em 2006, quando só 11,8% da população brasileira tinha esse tipo de comorbidade.
Também chama a atenção que certas cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, estejam recorrentemente entre as cidades com as maiores prevalências de doenças e fatores de risco comportamentais. Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram resultados piores do que o total das capitais em todos os indicadores, mesmo quando consideramos as taxas ajustadas por suas respectivas estruturas etárias.
A nota técnica do IEPS também mostrou como a desigualdade socioeconômica é determinante para o surgimento de doenças crônicas.
Na população de menor renda, a chance de adquirir enfermidades, como hipertensão e diabetes, chega a ser duas vezes maior do que entre aqueles que tiveram acesso à educação formal por mais tempo.
Para entender a pesquisa: é considerado pouco escolarizado o adulto que estudou por até oito anos. Os mais escolarizados passam mais de 12 anos nas salas de aula. Inclusive, a adoção de hábitos mais saudáveis também tem a ver com o acesso à educação formal. O sedentarismo está presente entre 12,5% dos mais escolarizados enquanto entre os com menos estudo o índice é de 20,9%.
Essa premissa só não vale para o consumo abusivo de álcool. O consumo, de acordo com a pesquisa, é maior entre aqueles que passaram mais tempo na escola e na universidade, com 23,8% de prevalência neste grupo, enquanto que entre os de baixa escolaridade, é de 15%.
Corra com o peito aberto ligeiramente inclinado para a frente. Braços e mãos devem servir como pêndulos e ficam relaxados, perto de 90º graus ou um pouco abaixo do cotovelo. E atenção com a forma como seu pé pousa no chão: deve ser abaixo do seu centro de gravidade (na linha do umbigo), não na frente. O impulso vem do pé de trás, que fica estendido o máximo que você conseguir para, então, fazer o giro natural dos quadris e completar o movimento.
No começo pode ser difícil coordenar respiração, passadas, braços e mãos, postura correta e ainda correr sem parar. Um técnico de corrida pode ser excelente para você ter um acompanhamento personalizado e saber exatamente o que pode melhorar na sua forma de correr – e que tipos de treinamento pode fazer para evoluir no esporte.
Enquanto muito se fala sobre qual tênis de corrida pode realmente fazer diferença na sua performance ou na prevenção de lesões, uma coisa é certa: se não for confortável, ele provavelmente não é o certo para você. Busque informações nas diversas marcas, experimente, teste e encontre aquele que você se sente melhor correndo.
Correr mais não significa fazer treinos longos todos os dias. Comece devagar e vá aumentando a quilometragem gradativamente, principalmente se estiver acima do peso. Aumentar de uma vez só a rodagem pode colocar um estresse indevido sobre seus músculos e articulações, aumentando sua chance de lesão.
Mesmo que você goste de correr sozinho e aproveitar as delícias que a corrida solitária proporciona, considere correr algum dia com um grupo. Isso, além de te ajudar a não perder o treino por conta da motivação, te auxilia a acertar as passadas, pois a maioria corre num pace confortável.
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