[vc_row][vc_column][vc_column_text]Por Ricardo Bassani | Infográfico Erika Onodera[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_gallery type=”image_grid” interval=”0″ images=”14926464959″ >joelho ao pisar e ao apalpar — um pequeno pesadelo pelo qual quase todo corredor passou ou, pior, está passando. A síndrome iliotibial nada mais é do que uma tensão ou inflamação do tecido conectivo entre a banda iliotibial (que se estende desde o quadril e continua pela região de fora da coxa até próximo do joelho) e a banda do lado de fora do fêmur — entenda “banda” como área.
A lesão está diretamente relacionado ao pisar. Começa com um pequeno incômodo, que permite ser desprezado. A dor provocada pela síndrome iliotibial melhora, você continua correndo, daí piora. Para, volta e você insiste. Mas o preço fica caro mais para a frente, pois ao agravar a síndrome iliotibial com o tempo, ela conseguirá reduzir sua quilometragem até interromper seus treinos. Por isso, é fundamental procurar atendimento assim que sentir dor, facilitando o tratamento da síndrome iliotibial e o retorno às corridas.
Antes de tudo, não confunda a síndrome iliotibial com o chamado “joelho de corredor” (tendinite patelar), que, ao contrário, dói só no aquecimento, nas subidas de degraus e ladeiras e em movimentos de flexão.
Como acontece
A banda iliotibial auxilia a movimentação e estabiliza a articulação do joelho e do quadril, mas a porção inferior do seu tecido conectivo, denso e fibroso passa por cima de uma saliência do fêmur (côndilo femoral lateral), o que pode gerar atrito e irritação — daí a dor na parte externa e a síndrome iliotibial. Como o maior contato com o fêmur acontece logo após o contato dos pés com o solo (30 graus de flexão dos joelhos) e corredores de longas distâncias mantêm esse ângulo frequente, são as maiores vítimas da síndrome — ainda mais os que treinam exageradamente!Na síndrome iliotibial, você vai sentir a dor aparecer só de apalpar, às vezes já no aquecimento e outras só nos últimos quilômetros, mas não vai enxergar vermelhidão ou hematomas (manchas escuras) na área dolorida.[/vc_column_text][vc_tabs interval=”0″ el_class=”porquedoi”][vc_tab title=”Causa” tab_id=”1413811986-1-48d3f9-8ba9″][vc_column_text]• Aumento repentino do volume de treinos
• Correr com frequência em terrenos irregulares, declives e próximo do meio-fio nas ruas
• Quando tiver um encurtamento muscular, especialmente na coxa
• Falta de força nos abdutores do quadril (glúteos médio e mínimo) — os músculos que afastam as pernas
• Diferença maior do que 1 centímetro no comprimento das pernas
• Desalinhamento nos joelhos, nos tornozelos ou entre as passadas
• Insistir com tênis muito gastos[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Sintomas” tab_id=”1413811986-2-38d3f9-8ba9″][vc_column_text]• Dor ao apertar a borda do lado de fora do joelho
• Dificuldade para correr nas descidas ou para descer escadas
• Dor no joelho, ao pisar, durante a corrida ou depois dos treinos
• Incômodo durante o aquecimento ou nos últimos quilômetros do treino[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Tratamento” tab_id=”1413812182746-2-2d3f9-8ba9″][vc_column_text]• Procure um médico logo nos primeiros dias dos sintomas
• Recorra a sessões de fisioterapia
• Faça musculação para fortalecer os abdutores do quadril. Alongamentos também são muito importantes!
• Substitua temporariamente a corrida por caminhadas, bicicleta (mas não pedale em pé!), natação…
• Volte às corridas de forma gradativa, com progressão de esforço adequada e sob orientação[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Prevenção” tab_id=”1413812258134-3-9d3f9-8ba9″][vc_column_text]• Pratique aquecimento e alongamento — sempre!
• Fuja dos tênis velhos, principalmente gastos demais no calcanhar
• Reduza volume e intensidade, e evite descidas se sentir dor
• Inverta o sentido da corrida nos percursos curtos e em terrenos inclinados para compensar os movimentos
• Fortaleça, use gelo e massageie os músculos[/vc_column_text][/vc_tab][/vc_tabs][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_accordion collapsible=”yes” active_tab=”false” el_class=”porquedoi”][vc_accordion_tab title=”RETORNO ÀS CORRIDAS”][vc_column_text]Quando conseguir, sem sentir dor:
• apalpar a região externa do joelho,
• correr em linha reta, em velocidade,
• dobrar todo o joelho, e retorná-lo,
• correr incluindo viradas bruscas, e fazer o “8”,
• pular com ambas as pernas, e só com a recuperada, sem dores.[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text](Fontes: Henrique Cabrita, doutor em ortopedia pela Universidade de São Paulo, assistente do grupo do quadril do Hospital das Clínicas da mesma universidade, médico do Instituto Vita, especialista em medicina esportiva, quadril e artroscopia, maratonista — já completou duas provas de 42 km)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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