Michal Kwiatkowski conquistou, no último domingo, o título da Amstel Gold Race – prova clássica que acontece na Holanda, com ponto de partida no monte Slingerererberg e chegada nas colinas de Cauberg.
Terminados os 255 km de corrida, o polonês “levou para casa” sua primeira Clássica em 2015 e um dos resultados mais expressivos da carreira. Isso, porém, não foi tudo. Além do título, a conquista de Kwiatkowski significou o fim de uma “maldição” que o assolava desde que venceu o Campeonato Mundial de Estrada da União Ciclística Internacional (UCI), em setembro de 2014.
O ciclista da equipe Etixx-Quick Step – o melhor do mundo durante o Mundial, em Ponferrada – não havia mais conquistado resultados expressivos e somava, desde setembro passado, zero vitórias no World Tour, configurando o que muitos vinham chamando de “a maldição do arco-íris”, em referência às cores da camisa vestida pelo campeão do Mundial.
Entre a vitória no Mundial e o título da Amstel, Kwiatkowski colecionou desempenhos aquém do esperado e, para piorar, sofreu com problemas de condicionamento físico, como na Monumental II Lombardia de 2014 – primeira prova do polonês como campeão mundial –, quando teve cãibras e cruzou a linha de chegada a nove minutos do primeiro colocado, Dan Martin.
Em 2015, Kwiatkowski começou a temporada também de maneira pouco animadora, ao terminar o Tour de San Luis, na Argentina, a 29 minutos do vencedor Daniel Diaz (Funvic).
Desde então, porém, o campeão mundial voltou a evoluir e foi vice na Volta ao Algarve e na tradicional Paris-Nice. A ascensão do ciclista – ainda que a maldição pesasse – fez com Kwiatkowski chegasse entre os favoritos às Clássicas nas Ardennes – série de três provas da qual a Amstel Gold Race faz parte.
Além da Amstel Gold Race, as duas outras provas da série são a Flèche Wallonne – que acontece nesta quarta-feira, 22 de abril, e a Liège-Bastogne-Liège (26 de abril). No ano passado, Kwiatkowski ficou em terceiro tanto na Fleche Wallonne, quanto na Liège. Ele também lidera a equipe Etixx-Quick Step nas Clássicas nas Ardennes.
A Amstel Gold Race
A prova foi dominada, em grande parte do tempo, pelas equipes BMC, Orica-GreenEdge e Etixx-Quick Step, em especial por seus capitães: respectivamente, o australiano Michael Matthews, o belga Philippe Gilbert e Kwiatkowski.
A primeira vitória de Kwiatkowski depois da conquista do Mundial de Estrada veio em uma arrancada final que envolveu 18 ciclistas. Foi a primeira vez que o sprint decisivo teve mais que quatro ciclistas, desde que a Amstel Gold Race passou a terminar em Cauberg.
Confira a classificação dos 18 integrantes do primeiro pelotão:
# |
Ciclista (País) Equipe |
Resultado |
---|---|---|
1 |
Michal Kwiatkowski (Pol) Etixx – Quick-Step |
6h31min49s |
2 |
Alejandro Valverde Belmonte (Spa) Movistar Team |
6h31min49s |
3 |
Michael Matthews (Aus) Orica GreenEdge |
6h31min49s |
4 |
Rui Alberto Faria Da Costa (Por) Lampre-Merida |
6h31min49s |
5 |
Greg Van Avermaet (Bel) BMC Racing Team |
6h31min49s |
6 |
Tony Gallopin (Fra) Lotto Soudal |
6h31min49s |
7 |
Julian Alaphilippe (Fra) Etixx – Quick-Step |
6h31min49s |
8 |
Enrico Gasparotto (Ita) Wanty – Groupe Gobert |
6h31min49s |
9 |
Maciej Paterski (Pol) CCC Sprandi Polkowice |
6h31min49s |
10 |
Philippe Gilbert (Bel) BMC Racing Team |
6h31min49s |
11 |
Daniel Moreno Fernandez (Spa) Team Katusha |
6h31min49s |
12 |
Rinaldo Nocentini (Ita) AG2R La Mondiale |
6h31min49s |
13 |
Giampaolo Caruso (Ita) Team Katusha |
6h31min49s |
14 |
Roman Kreuziger (Cze) Tinkoff-Saxo |
6h31min49s |
15 |
Daniel Martin (Irl) Cannondale-Garmin Pro Cycling Team |
6h31min49s |
16 |
Lars Petter Nordhaug (Nor) Team Sky |
6h31min49s |
17 |
Jakob Fuglsang (Den) Astana Pro Team |
6h31min49s |
18 |
Ben Hermans (Bel) BMC Racing Team |
6h31min49s |
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