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A União Ciclística Internacional (UCI) divulgou nesta segunda-feira (27) uma nota informando o envolvimento de mais dois ciclistas da equipe brasileira Funvic (Team Soul Brasil Pro Cycling) em irregulares no controle antidoping.
Um dos envolvidos foi Alex Diniz – também conhecido como “Meio-quilo” -, ciclista que já defendeu a seleção brasileira e chegou a ser suspenso dois anos por uso de EPO em 2009. Dessa vez ele foi suspenso temporariamente – até o julgamento do caso – por conta de um “resultado adverso” (não especificado na nota) em seu passaporte biológico – meio utilizado pela UCI para monitorar alterações fisiológicas suspeitas nos ciclistas profissionais.
O outro envolvido é Otavio Bulgarelli, campeão brasileiro em 2012 e medalha de bronze no Pan-Americano de 2006. Segundo a nota da UCI, a entidade foi informada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem de uma adulteração em um teste antidoping feito com o ciclista.
Antes deles, no ano passado, outros três atletas da equipe já haviam sido pegos no antidoping pelo uso de Cera (Continuous erythropoietin receptor activator/ Ativador Contínuo do Receptor de Eritropoietina – EPO), o que culminou com a suspensão da Funvic de 19 de dezembro de 2016 até 12 de fevereiro deste ano. Com os novos casos, a equipe de São José dos Campos, que foi a primeira do ciclismo brasileiro a receber a licença Pro Continental da UCI – correspondente à segunda categoria mais importante do ciclismo de estrada mundial -, corre o risco de ser novamente suspensa, dessa vez por um período que pode chegar até um ano.
Confira a nota da UCI na íntegra.
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