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Desde que Jerusalém foi anunciada como o local de partida do Giro d’Italia 2018, já era possível imaginar que não seria um evento comum. Recentemente, mais uma peculiaridade foi anunciada: o papa Francisco foi convidado para abençoar a prova e seus competidores. Sua presença, ainda não confirmada, mobilizaria a maior operação de segurança na história do país, superando a visita que fez em 2014 e o funeral do rabino Yitzhak Kadouri.
O magnata israelense Sylvan Adams se encontrou com o papa Francisco na última quinta-feira, dia 26, e entregou a ele uma carta assinada pelo Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu, em que ele pedia ao líder religioso que comparecesse à largada para dar uma bênção pública. Adams também é o responsável por negociar a largada em Jerusalém com os organizadores da corrida.
O catolicismo ainda é muito presente na cultura cotidiana italiana, principalmente pelo Vaticano estar localizado na capital do país. Vários papas já deram suas graças ao Giro. Na edição de 2000, João Paulo II chegou a encontrar os ciclistas Felice Gimondi, Eddy Merckx, Mario Cipollini e Marco Pantani em uma reunião especial antes da primeira etapa: um contrarrelógio que passava por Roma e pelo Vaticano.
O Giro de 2018 será o primeiro Grand Tour a começar fora da Europa, o que pesou muito para a organização fechar seu acordo com Jerusalém. A Grande Partenza, nome oficial da largada, acontecerá no dia 4 de maio com um contrarrelógio individual. Serão realizadas três etapas em Israel antes dos competidores voarem até a Sicília para dar continuidade à prova.
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