Com sua primeira edição datando de 1893, o Campeonato Mundial de ciclismo de pista da UCI é a competição de ciclismo mais antiga do mundo. Até 1900, a prova era comandada pela Associação Internacional de Ciclismo, organização antecessora da UCI, que assumiu a competição em 1900.
O Mundial de 2018, que começa nesta quarta-feira (28) em Apeldoorn, na Holanda, será a 115ª edição do evento. Esta será a segunda vez que a competição acontecerá na Holanda – a primeira, também em Apeldoorn, aconteceu em 2011.
Mais de 400 atletas de 40 países estão inscritos para as provas do evento (235 homens e 172 mulheres), um aumento de 30% sobre o número de participantes do ano passado. Pelo segundo ano, as medalhas serão disputadas em 20 eventos – a adição do Madison feminino no ano passado igualou as disputas para homens e mulheres. Este ano também celebra os 60 anos da presença feminina no Campeonato Mundial da UCI, que aconteceu pela primeira vez em 1958.
De maneira geral, é possível dividir as provas da competição em duas categorias: sprint e endurance (resistência), sendo que cada uma delas tem provas diferentes, individuais e por equipe.
Os eventos de velocidade são as provas de sprint, sprint por equipes, keirin e time trial de 1 km (500 metros para as mulheres). Todas as atuais campeãs devem voltar às pistas para defender seus títulos este ano – a alemã Kristina Vogel, que venceu no sprint e no keirin, e as Russas Daria Shmeleva, que venceu os 500 metros, e Anastassia Voinova, sua parceira na vitória no sprint por equipes.
Triplo medalhista nos jogos do Rio 2016, o britânico Jason Kenny volta às competições após uma pausa, e vai competir contra os atuais campeões, o russo Denis Dmitriev (sprint), o francês François Pervis (quilômetro), o malaio Azizul Hasni Awang (keirin) e a equipe de da Nova Zelândia (sprint).
Os eventos de endurance são o Omnium, a perseguição individual, a corrida de scratch, a corrida por pontos e os dois eventos por equipe, a perseguição e o Madison. Desde o ano passado, a prova de Omnium mudou de formato, eliminando as marcações individuais – os ciclistas agora participam de quatro largadas em massa em um único dia.
A britânica Laura Kenny, vencedora do Omnium e parte da equipe vencedora nos Jogos do Rio, volta às pistas após ter um filho, e vai competir contra as atuais campeãs.
Vencedora de três títulos no ano passado, a equipe australiana deve participar com menos integrantes, já que se prepara para os jogos da Commowealth, que acontecem em abril em seu país. O único participante australiano nos eventos de endurance será Cameron Meyer, campeão na prova por pontos do ano passado. Os outros vencedores do ano passado, o polonês Adrian Teklinski (scratch) e o francês Benjamin Thomas (omnium e corrida por pontos com Morgan Kneisky).
Saiba como você pode melhorar (ainda mais) o seu tempo na meia-maratona
A cidade de São Paulo será palco no dia 10 de julho da Eco Run,…
A Eco Run chegou a Salvador no último domingo, dia 3 de julho, com a…
A Up Night Run é mais do que uma corrida, é a proposta de uma…