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O mundo do ciclismo e do World Tour sofreu um duro golpe, com o anúncio de que o magnata russo Oleg Tinkov, de 46 anos, deixará de patrocinar o ciclismo após a temporada 2016. Oleg, dono do banco Tinkoff Bank e há cinco anos o patrocinador da equipe dinamarquesa Tinkoff-Saxo, está decepcionado com a forma de gestão do Tour.
Em entrevista ao site Cyclingnews, Oleg Tinkov alegou que o principal motivo para ele se desligar do universo do ciclismo é o modelo de gestão do World Tour, que obriga as equipes a terem um patrocinador máster, e não aceitarem outros tipos de patrocínio. “Estou muito decepcionado com a maneira que o ciclismo é gerenciado. Conversei várias vezes com os dirigentes da União Ciclística Internacional (UCI) e as grandes organizações das provas, como a do Tour de France (organizado pela Amaury Sports Organization), mas não há interesse em mudanças para melhor. Se eles não estão preocupados com o futuro do esporte, por que eu deveria?”.
Para Oleg, o seu banco, que segundo a revista Forbes investirá até o fim da parceria 60 milhões de Euros no ciclismo, também alcançou os objetivos traçados de exposição da marca, além de grandes feitos esportivos, como as vitórias do espanhol Alberto Contador no Giro d’Italia (2015), Vuelta a España (2014), e o Mundial de Estrada do eslovaco Peter Sagan, conquistado em 2015. O milionário russo também ressaltou que a economia de seu país não está em bom momento, e que é hora de repensar investimentos.
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Futuro da Tinkoff-Saxo ameaçado
Com o fim do aporte financeiro de Oleg Tinkov à equipe da Dinamarca, a Tinkoff-Saxo pode não conseguir a licença da UCI para o triênio 2017-2020, e também deixar de pedalar. Para que isso não aconteça, o CEO da marca, Stefano Feltrin, já busca um novo dono da equipe.
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