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Doze equipes do nível World Tour – elite do ciclismo internacional – já conquistaram mais vitórias nos últimos dois meses que badalada Tinkoff Saxo, liderada pelo astro espanhol Alberto Contador. Desde 20 de janeiro, quando disputava etapa do Tour Down Under (ladeira abaixo), a equipe, por ironia, vem em queda livre. Conquistou apenas duas vitórias, número bem menor que rivais como Etixx, Sky e Movistar, com 16, 13 e 10 triunfos consecutivos.
Desde o fim de janeiro, foram apenas duas vitórias em etapas para a Tinkoff Saxo: Alberto Contador triunfou na subida de Llanas Hazas, na Andaluzia, e o eslovaco Peter Sagan, na Tirreno-Adriático.
Tamanho insucesso não foi aceito numa boa pelo dono da equipe, Oleg Tinkov. De acordo com o jornal francês L’Equipe, o milionário russo perdeu a paciência com a seca de vitórias e estourou de vez após a derrota de Contador para o colombiano Nairo Quintana, na Tirreno-Adriático.
Tinkov, que demitiu dois diretores neste ano, teria se reunido com Birjarne Riis, seu homem forte na equipe, para pedir que esse cobrasse pessoalmente seus ciclistas. “São atletas, não princesas”, teria dito.
Um dia depois do russo perder a linha com seus diretores, a equipe conseguiu sua segunda vitória no período, com Sagan, que era, coincidentemente, o mais cobrado pelo empresário. Sagan, contratado como estrela, vinha de uma sequência de quatro segundos lugares em etapas da Tirreno-Adriático.
Nunca em sua carreira profissional, Sagan ficara tanto tempo sem vitórias. O sprinter acumulava nove meses sem vitórias.
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