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A União Ciclística Internacional (UCI) incluiu, nesta semana, em seu regulamento disciplinar a punição a ciclistas e equipes por uso de equipamentos eletrônicos e motores nas bicicletas ao longo de competições realizadas pela entidade. Fraudes como essas – que são cada vez mais comuns – ganharam recentemente o nome de doping tecnológico.
Todos os ciclistas considerados culpados serão desqualificados da competição que tiverem disputando, quando forem pegos, e serão suspensos por, pelo menos, seis meses. A UCI prevê ainda multas severas para os infratores, podendo variar de 20 mil a 200 mil francos suíços (R$ 62 mil a R$ 620 mil).
Ao contrário do que acontece nos casos de doping tradicionais – por uso de substâncias proibidas -, no caso do doping tecnológico, as equipes serão necessariamente punidas também, e com severidade. Se um de seus ciclistas for considerado culpado, o time será suspenso por, pelo menos, seis meses das competições da UCI e terá que pagar multa que varia entre 100 mil a 1 milhão de francos suíços (310 mil a 3.1 milhões).
Em março, quando os técnicos da União Ciclística Internacional inspecionaram bicicletas após o término da Milão-San Remo, por exemplo,eles não limitaram seus olhares apenas para as bicicletas que haviam sido utilizadas em provas, mas também analisaram os modelos que estavam nos caminhões das equipes.
“A presença de qualquer bicicleta que não esteja de acordo com as normas do artigo 1.3.010 constitui uma fraude tecnológica”, disse o presidente da entidade ao jornal espanhol AS, em seu regulamento. “A UCI leva a sério questão do doping tecnológico e a existência de bicicletas com motores escondidos”.
Segundo o jornal italiano Gazetta Dello Sport, existem mais de 1.200 bicicletas de estrada motorizadas na Itália atualmente. Ainda de acordo com o jornal, alguns modelos estariam operando com uma tecnologia de Bluetooh, que poderia ser operado por controle remoto.
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