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Entre os esportes coletivos há sempre muita expectativa pela participação da seleção brasileira nas Olimpíadas, mas estamos muito bem servidos em esportes individuais também. Entre as principais promessas de medalha em Tóquio está Henrique Avancini, ciclista de mountain bike que é atual líder do ranking mundial na modalidade.
Avancini tem 32 anos, chega nas Olimpíadas como o líder do ranking mundial de ciclismo de mountain bike. Ganhou títulos nacionais em todas as categorias existentes, e é detentor dos principais recordes do ciclismo brasileiro.
Em 2018, se consagrou com a conquista do campeonato mundial MTB XCM, na Itália. Em outubro de 2020, foi campeão da Copa do Mundo de XCO, disputada na República Tcheca, vitória que o levou ao topo do ranking da categoria.
Avancini conseguiu recentemente o patrocínio pessoal de um banco, que aposta nele como futuro herói dentro do esporte. Em entrevista coletiva durante a apresentação da parceira entre ele e o banco Santander, o ciclista afirmou: “Acredito que essa parceria será ótima para os dois lados. Eu tenho muita vontade de fazer o ciclismo crescer no país, eu me sinto muito grato pelo esporte.”.
Em 2021, porém, muito por conta do desenvolvimento da pandemia do coronavírus no Brasil, indo na contramão do resto do mundo, Henrique teve problemas nas etapas da Copa do Mundo.
“Eu sofri com as restrições de viagem impostas ao Brasil”, comenta o ciclista, “As provas eram muito estruturadas no exterior, mas as restrições do país atrapalharam meu desenvolvimento. Eu venci a primeira etapa na Europa, mas tive dificuldade em manter o nível”.
Apesar disso, a visão do ciclista Henrique Avancini para os Jogos Olímpicos de Tóquio é de otimismo: “Conto muito com a minha forma física, mas ainda não desenvolvi a velocidade de competição, mas tenho fé que as coisas vão voltar bem rápidas aos eixos.”.
A incerteza ainda existe, muito por conta das restrições de viagens internacionais que o governo japonês promove na tentativa de impedir a disseminação do vírus no país. Diante desse cenário, Henrique já está planejando fazer os últimos treinos antes da competição na Itália, “é um lugar que eu já conheço, onde já treinei muito”, explica.
O brasileiro já se mostrou muito capaz de, assim como faz na sua modalidade, encarar grandes desafios e a preparação olímpica será mais uma tarefa da promessa de medalha para o Brasil no mountain bike em Tóquio.
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