Pedalar por Minas Gerais é certeza de boa gastronomia, belas paisagens e muita história do Brasil. Mas, qual estrada escolher, entre tantas atrações e cidades históricas? Uma boa pedida é a Serra da Piedade, perto da cidade de Caeté.
As margens do Rio das Velhas, o trajeto passa pela cidade histórica de Sabará e faz parte o Circuito do Ouro (caminho feito pelos Bandeirantes) e do Circuito Turístico da Estrada Real (trajeto usado pelos colonizadores para transportar ouro de Minas até o Rio). Além disso, o ponto final reserva uma bela paisagem no alto do Santuário de Nossa Senhora da Piedade, que fica a 1.746 metros de altura e guarda uma escultura de Aleijadinho.
O ponto inicial do percurso é Belo Horizonte, lotada de bares e muito pão de queijo, doce de leite e comida boa. Mas, cuidado para não exagerar no dia anterior ao pedal, pois são mais de 50 km até a Serra da Piedade.
O primeiro trecho, de 30 km, até Sabará, reserva duas rampas de 9% de inclinação seguida de pistas lisas e movimentada. A
pós Sabará, a estrada, sem acostamento, se torna menos movimentada e o terreno varia do ondulado ao levemente inclinado, com uma subida de 1,7 km de extensão com 8% de inclinação. Aos poucos, o cenário urbano dá lugar a regiões mais agrestes, com a Serra da Piedade à esquerda do trajeto.
Ao passar de Caeté, o passeio começa a ficar mais intenso, com trechos íngremes e asfalto irregular, ainda sem acostamento. O primeiro é na entrada do Parque das Mangabeiras, com 5 km de extensão e 6% de inclinação média.
A Serra da Piedade começa mesmo com trecho mais íngreme e acaba na Ermida. São 17,7 km com inclinação média de 4,8%. Ao chegar no topo da Serra, a vista do cenário de montanhas, pontilhões ferroviários e espelhos d’água compensa todo o cansaço dos mais de 50 km de pedalada.
Além disso, é lá que fica o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, onde fica uma escultura do artista Aleijadinho.
Comece o pedal na parte da tarde, logo depois do almoço, para ter a oportunidade de ver o belo pôr do sol da Serra da Piedade, com 1.746 metros de altura.
Mas, tome cuidado no trajeto até a Serra, pois há trechos irregulares e inclinados que podem ficar mais difíceis do que o habitual, se a bicicleta escolhida tiver coroas de 53×39 e com cassete 25. Além disso, tenha um carro de apoio durante a estrada, pois ele poderá proteger o ciclista dos demais carros na estrada, que não tem acostamento.
Matéria publicada na Edição 84 da Revista VO2 de setembro de 2012
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