>> Parte 3 da nossa aventura pelos cânions do Itaimbezinho <<
Não há dúvidas de que as estrelas de Cambará do Sul são os Cânions do Itaimbezinho e Fortaleza. Para um rolê mais tranquilo, já recomendamos também o pedal até a cachoeira dos Venâncios.
Mas em vários momentos do ano as condições de visibilidade se complicam bastante.
É sempre bom ter uma janela de dias na região para aproveitar os cânions com tempo firme. Nesses dias de intervalo, é preciso equilibrar descanso com alguma atividade. E a Cachoeira do Tio França é o roteiro perfeito para uma manhã ou tarde preguiçosa. Claro, se tiver sol, melhor ainda.
Aproveite que o dia será mais light para descobrir um pouquinho da pequenina Cambará do Sul. Com pouco menos de 10 mil habitantes, é a porta de entrada para os Cânions dos o parques nacionais de Aparados da Serra e o vizinho Serra Geral. A economia da cidade gira em torno do turismo e da pecuária.
Na Praça da Matriz, a Igreja de São José é a habitante mais ilustre, mas uma árvore tenta roubar a cena. Isso porque acredita-se que a sequoia gigante plantada nos anos 1980 faça parte de uma leva que teve as sementes levadas à lua pela NASA, a agência espacial americana.
Enquanto a confirmação não sai, vale ver com os próprios olhos a tal “árvore espacial”. Logo ao lado fica um cambará, árvore que dá nome à cidade.
Roteiro mais prático para quem ficar um dia extra em Cambará do Sul, a cachoeira do Tio França é diversão garantida. A apenas 6 km do centrinho, é um pedal fácil e sem dificuldades que totaliza 12 km.
A queda, com cerca de 20 metros de altura é bem larga e nos meses de chuva – novembro a março – pode ter um volume considerável. A água é gelada, pero no mucho, e o poço é perfeito para nadar. Pode ser uma baita opção para dias de sol, especialmente fins de tarde. Localizada em área privada, o ingresso custa R$ 15.
Caso chegue em Cambará com uma baita fome, o que é quase sempre o caso de quem pedala bastante, há um endereço que pode satisfazer até os mais gulosos. O Restaurante Galpão Costaneira tem um clima rústico bem tradicional. O bufê (R$ 33) tem cerca de 20 pratos típicos do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Faça a digestão contemplando o Kiridjimbé, uma réplica orgânica e perfeita dos cânions feita com toras, musgo, folhagens e com água de verdade representando o Rio do Boi.
Agências como a Caminhos do Sertão se dedicam mais ao cicloturismo em áreas que extrapolam a área de 30 mil hectares dos parques.
Já a Cambike se dedica a roteiros de bike mais puxados para quem mais busca aventura e perrengues.
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