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Imagine uma prova de bike que cobre 1800 km pela Cordilheira dos Andes, com 31.000 metros de elevação total, sem nenhum tipo de estrutura de apoio. Esta é a premissa da Inca Divide, competição que começa no dia 1 de julho, no Peru.
Até agora, a prova organizada pela Biking Man já preencheu 25 das 50 vagas disponíveis, com representantes de 11 países, sendo 24 homens e apenas 1 mulher. Os corajosos terão 12 dias (ou 288 horas) para completar o percurso, que tem apenas 4 checkpoints obrigatórios. Até o momento, Carlos Reis e Vinicius Martins são os únicos brasileiros inscritos. Especialista em ultradistâncias, Vinicius é um dos únicos brasileiros a ter completado a Transcontinental Race, prova clássica que atravessa a Europa. O catarinense Pedro Correia também concluiu a corrida, em 2017.
Os competidores da Inca Divide podem encarar o longo pedal sozinhos ou em dupla, mas em ambos os casos as condições são as mesmas: é necessário ser totalmente auto-suficiente, pois não há nenhum tipo de suporte pelo caminho. Para preencher suas necessidades (alimentícias e técnicas) durante o trajeto, os ciclistas apelam ao chamado bikepacking, técnica que consiste em levar consigo na bike apenas o suficiente para garantir alimentação e abrigo adequados.
A rota da prova pretende mostrar a seus competidores lados menos conhecido do Peru, passando pelo deserto de dunas, as altitudes elevadas do norte do país, a mística cordilheira Branca e os picos das montanhas de Huayhuash. O trajeto inteiro é marcado pelas fortes altitudes, um desafio constante no dia-a-dia dos ciclistas – um dos pontos mais altos da prova atinge os 4.920 metros.
O caminho seguido pelos ciclistas no Inca Divide misturarão asfalto e terra, e podem haver trechos em que é preciso empurrar a bicicleta. As inscrições ainda estão abertas, então se você acredita estar apto a encarar este desafio, corra para cá (as inscrições custam a partir de 350 Euros).
A primeira edição do Inca Divide aconteceu em julho do ano passado, quando os ciclistas percorreram 3.500 km saindo de Quito, no Equador, até chegar a Cusco, no Peru. Assista ao vídeo da prova abaixo e confira a verdade irrefutável de que as montanhas podem ser muito generosas com quem ousa explorá-las:
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