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Ser ciclista em São Paulo tem seus percalços, mas também suas delícias. Com o aumento do número de pessoas adotando a bicicleta na cidade, cresceu também a oferta de serviços a esse público e locais que utilizam a bicicleta ou o ciclismo como tema.
Selecionamos 10 destes lugares, que podem servir como pit-stop do pedal, ou apenas um novo bar para chamar de seu.
O mais tradicional bike café da cidade, a loja da Ciclo Urbano na Vila Olímpia é referência quando o assunto são bikes e acessórios de ponta para o ciclismo urbano e para o cicloturismo. Mesmo se você não estiver com o bolso cheio no momento, vale a pena a visita para já adicionar alguns sonhos de consumo à lista. Além de vários modelos de bicicletas, há acessórios da cobiçada Brooks (que além do famoso selim de couro, produz mochilas, capacetes e outros itens estilosos), bicicletas dobráveis Brompton, alforjes Ortlieb e racks de transporte (para o carro) da Thule, além de uma extensa oferta de componentes confiáveis.
Um dos pioneiros no quesito “bicicletaria + bar” em São Paulo, o Las Magrelas passou de um sobrado na rua Mourato Coelho a uma casa térrea na vizinha Artur de Azevedo, onde continua crescendo sobre sua proposta original: ser uma bicicletaria com uma geladeira cheia de cerveja gelada. O “Lasma” atualmente conta com uma equipe mecânica formada só por mulheres, e serve, além da cerveja e de outros drinks, hambúrgueres e porções com opções vegetarianas e carnívoras. O coreano nikumanju – pão recheado assado no vapor – pode ser de carne bovina ou cogumelos, por exemplo.
Também na porta da ciclovia da rua Artur de Azevedo, em Pinheiros, o KOF ganhou fama por oferecer ótimas opções de café artesanal, cervejas, sanduíches e doces, conhecidos pelo capricho com que são servidos. O salão é decorado com temas ciclísticos, e na parte de trás da casa fica uma grande mesa coletiva para encontros ao ar livre. A loja vende acessórios ciclísticos descolados e jerseys personalizadas.
Quando descobriu que a loja de bicicletas que mais gostava ia fechar, o fotógrafo Caetano Barreira decidiu abrir a sua própria. Assim nasceu a Velodrome, em 2015. Logo depois de inaugurada, a loja ganhou um café para atender a demanda de um espaço de convivência – sua especialidade são os cafés vindos do sul de Minas Gerais, onde Caetano costumava passar as férias quando criança, e o bolo de cenoura com cobertura de chocolate. A loja exibe uma coleção de bicicletas de estrada fabricadas entre 1974 e 1999, e recebe seus clientes para assistir as provas do Grand Tour e outros clássicos do ciclismo na TV. Entusiastas do ciclismo de longa distância, apoiam o ultraciclista Vinicius Martins em provas no mundo todo.
O Vento a Favor trouxe todos os itens que se pode desejar em uma parada ciclística ideal para a Vila Mariana: serviços de mecânica, vestiário, espaço de co-working e bicicletário. Para comer e beber, oferece cafés selecionados, doces caprichados, muitas opções de petiscos (inclusive com menu vegano) e cerveja gelada.
O Aro 27 abriu em 2013 com a proposta de oferecer um pit-stop amigável para os ciclistas que chegam para trabalhar em Pinheiros. Lá, é possível estacionar a bike e tomar um banho antes de seguir para um dos escritórios da região – e assim driblar o suor do trajeto de bike antes de uma reunião importante. O café oferece diversas opções de bebidas e petiscos, além de almoço executivo durante a semana. Também há oficina e uma loja de peças e acessórios.
O Vélo 48 é um clube de ciclismo de estrada, que realiza treinos em equipe e tem atletas participando das principais provas do país. Sua sede tem uma loja de peças, acessórios e roupas de marca própria, além de um café com um extenso menu de comidas saudáveis pensadas para atletas. Para ciclistas mais dedicados, o grupo organiza viagens para a Serra do Rio do Rastro e para a região da Toscana, na Itália.
A maior oficina coletiva da cidade funciona em parceria com a associação Ciclocidade. Juntos, disponibilizam ferramentas para quem quer consertar ou tunar a bicicleta mas não dispõe de espaço ou dos utensílios em casa, e ensinam os visitantes do Centro Cultural São Paulo a fazer os consertos e manutenção básicos na bici. A oficina é sempre às terças, das 19h às 22h. No último domingo de cada mês são realizadas também oficinas temáticas.
Localizado em uma pequena rua no Itaim, esse café homenageia os últimos colocados no Tour de France, tradicionalmente conhecidos como “lanterna vermelha”. O lugar costuma reunir ciclistas de estrada após o treino – normalmente, ainda nas primeiras horas da manhã. A charmosa casa oferece opções de café, petiscos e bolos (sempre com uma opção fit) para os clientes, além de vestiário, uma oficina self-service e serviço de bike fit. Aos domingos, promove um pedal matutino que vai até o Pico do Jaraguá – o treino é para quem já sabe andar em pelotão.
A proposta do pequeno Musette café, aberto em 2016, é valorizar o consumo consciente e o modo de vida sustentável – simbolizados pelo ciclismo, claro. Seu foco são os cafés especiais, bolos e outros petiscos com ar “caseiro chic”. O café disponibiliza bicicletário e oficina livre (com ferramentas que ficam à disposição dos visitantes), organiza trocas de peças entre os frequentadores e exibe as principais provas de ciclismo em sua televisão. A loja vende acessórios e musettes (aquela sacolinha que os ciclistas de estrada recebem com comida) personalizadas.
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