Nesta sexta-feira (27 de março), ciclistas da Inglaterra, Itália, Argentina, Romênia, Guatemala, México, Uruguai, Bolívia, Espanha, Estados Unidos, Alemanha e Brasil estarão reunidos nas ruas de suas cidades pelo mesmo motivo: mais espaço e segurança para os ciclistas. Em apoio às ciclovias de São Paulo, a mobilização acontece após uma semana da decisão da justiça brasileira, que determinou a paralisação das obras das vias exclusivas para ciclistas na capital paulista.
O ato que começou com um evento nas redes sociais, na Praça do Ciclista, na capital paulista, já se estendeu a 17 cidades brasileiras, de Norte a Sul, e mais de 13 estrangeiras. Estão confirmadas as seguintes: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Juiz de Fora (MG), Maceió (AL), Maringá (PR), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São José dos Campos (SP), Vitória (ES). Fora do Brasil, estão marcadas Bicicletadas em Colônia e Munique, na Alemanha; Mendoza, na Argentina; Tarija, na Bolívia; Cidade da Guatemala, na Guatemala; Almería e Murcia, na Espanha; San Francisco, nos Estados Unidos; Londres, na Inglaterra; Palermo, na Itália; Puebla, no México; Cluj, na Romênia; e Concepción, no Uruguai. Todas marcadas para sexta-feira (27), a partir da 18 horas (horário de Brasília).
Somente em São Paulo, 5,7 mil pessoas já confirmaram sua presença no protesto.
As Bicicletadas são inspiradas na Massa Crítica, um movimento em que ciclistas se juntam para reivindicar espaço nas avenidas. A última vez que uma Bicicletada tomou as ruas e avenidas de várias cidades brasileiras (e de outros países) foi em 2011, quando um motorista atropelou um grupo de ciclistas em Porto Alegre (RS), e deixou outros 17 feridos.
Mais atos
E as mobilizações não param por aí. Circula na internet um abaixo-assinado online a favor da implantação de ciclovias em São Paulo, que já tem mais de 22 mil assinaturas.
Na terça-feira (24), cicloativistas e a associação Ciclocidade protocolaram, na Corregedoria do Ministério Público Estadual, uma representação contra a promotora Camila Mansour Magalhães, que enviou documento pedindo a paralisação das obras das ciclovias e a restituição da calçada central da Avenida Paulista. Segundo os ativistas, ela desconhece dos perigos nas ruas da capital paulista para os ciclistas. O ato ocorre após entidades em prol dos ciclistas divulgarem uma nota de repudio contra a ação da promotora.
A própria prefeitura de São Paulo entrou com recurso na justiça para reverter a decisão do juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra, da 5ª Vara da Fazenda Pública, que determinou o fim das obras para os ciclistas.
(Fonte: Ciclocidade)
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