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O trânsito caótico de automóveis nos centros urbanos e o caráter sustentável e econômico da bike têm feito com que cada vez mais cidades incentivem o uso da bicicleta como meio de transporte. Como consequência, também vem aumentando o número de ciclovias implantadas nos principais centros urbanos, para oferecer maior facilidade e segurança ao ciclista em seus deslocamentos.
A questão da segurança, no entanto, não se restringe à estrutura física. Ela também está atrelada ao comportamento de quem está pilotando a bicicleta. Assim, selecionamos algumas dicas importantes para a segurança de quem está começando ou já pedala nas ciclovias.
O primeiro passo é obedecer à sinalização. Obedeça demarcações de pontos de ônibus, sinais de pare, faróis vermelhos e sentidos de circulação. Apesar de não possuir motor, a bicicleta é um veículo e, portanto, deve respeitar as leis de trânsito.
Embora não sejam obrigatórios, luvas, óculos e capacete sempre devem ser utilizados. Evite usar fones de ouvido enquanto pedala. Além de impedir que você escute o que está ao seu redor, a música ainda pode causar distrações indesejadas.
Bicicletas são veículos relativamente novos nas ruas das cidades brasileiras, de modo que muitos motoristas simplesmente não esperam encontrar um ciclista transitando na via. Por isso, é extremamente importante fazer de tudo para ser visto. Invista em equipamentos refletores e de iluminação.
Em ciclovias instaladas ao lado de vagas de automóveis, trafegue com atenção redobrada. Uma porta aberta na sua frente é um obstáculo extremamente perigoso, que pode te obrigar a ir para o meio da rua e entrar no fluxo de carros repentinamente – um perigo duplo.
Com a dificuldade de encontrar ruas adequadas para a implantação de vias exclusivas para bicicleta, o número de ciclovias de mão dupla está crescendo bastante. Nesse caso, é preciso ter cautela em cruzamentos e faixas de pedestres. Ao se aproximar de um deles, reduza a velocidade e certifique-se de que as outras pessoas viram você, principalmente se estiver trafegando no sentido oposto ao fluxo de veículos automotores.
Uma das situações mais perigosas para o ciclista é quando um automóvel faz uma conversão à sua frente. Por isso, ao se aproximar de uma esquina, evite o ponto cego, onde o motorista não conseguirá enxergá-lo. Nessas horas, vale mais a pena reduzir a velocidade e ser visto do que permanecer ao lado do veículo.
Além da seta, o ciclista também pode observar outros sinais que indicam a intenção do motorista em virar. Preste atenção se ele olha pelo retrovisor ou reposiciona as mãos sobre o volante. Outra dica é ficar de olho na roda dianteira, já que ela começa a se mover em direção à curva um pouco antes do carro. Em caso de fechada, cada décimo de segundo é essencial para evitar um acidente.
Saber qual caminho você vai usar é importante por inúmeros motivos. Além de evitar subidas ou vias que terminam em lugares perigosos, você ainda descobre quais são os locais de maior risco. Outro ponto fundamental é memorizar as ruas com maior número de conversões. Se estiver circulando por uma via paralela a uma avenida, redobre a atenção ao passar por transversais que a cruzam, já que muitos motoristas utilizam essas ruas para chegar ao outro lado da avenida. Uma boa dica é fazer o percurso em um final de semana para detectar os pontos mais críticos do trajeto, e prestar atenção especial a eles.
Ao avistar um buraco, avalie a possibilidade de desviar. Se for impossível, alivie o peso do guidão ao passar por cima dele. Se outros ciclistas estiverem usando a ciclovia, aponte para o buraco e avise-os sobre o obstáculo. Ser gentil não custa nada.
Lembre-se: seja qual for o veículo, situações estressantes no trânsito são praticamente inevitáveis. Nessas horas, mantenha a calma e siga o seu caminho. Afinal, uma das maiores vantagens da bicicleta é diminuir seu nível de estresse. Aproveite.
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