Seguro para bike: vale a pena?

Atualizado em 28 de julho de 2016

O número de bicicletas circulando pelas ruas das cidades cresceu muito nos últimos tempos. Essa popularização, entretanto, foi acompanhada também do aumento do número de furtos e roubos, uma vez que muitas dessas magrelas chegam a ter um valor igual ou até mesmo superior ao de um carro popular. Em contrapartida, os ciclistas têm buscado cada vez mais o serviço de seguro para bike para se protegerem do problema.

De acordo com o portal Bicicletas Roubadas, criado, em 2001, por Pedro Cury com o objetivo de ajudar a recuperar as bikes e mapear as zonas de risco, São Paulo aparece em primeiro lugar do ranking com 551 furtos e roubos. Em segundo lugar, está o Rio de Janeiro (395), seguido por Curitiba (227) e Brasília (120).

Esse cenário fez com que crescesse a oferta e procura por serviços de seguro para bike, hoje oferecido por diversas corretoras. Segundo o Sindicato dos Corretores do Estado de São Paulo (Sincor), somente no Estado paulista esta procura triplicou entre 2012 e 2014.

Na hora de contratar o seguro, entretanto, o ciclista precisa ficar atento às cláusulas da apólice para saber se o serviço irá atender as suas expectativas. Muitos cobrem o roubo, seja à mão armada ou não, mas não o furto simples, que é quando a bike é levada sem que se perceba. Acessórios de uso pessoal ligados à bicicleta, como o capacete, também não são cobertos pelo serviço.

Ao fazer a cotação do seguro para bike, o interessado precisa ter em mãos a nota fiscal de compra da bicicleta. É solicitada uma vistoria, que pode ser feita até mesmo on-line, o número de série da bike e dados pessoais do ciclista.

Muitas empresas desenvolveram serviços específicos para ciclistas, enquanto que outras oferecem a opção da pessoa contratar um seguro residencial com extensão para a bicicleta. O ideal é que a pessoa faça a cotação com mais de uma empresa, compare os preços e benefícios oferecidos, para então tomar uma decisão.