Pode-se dizer que as trilhas são um capítulo à parte no MTB. Diferentemente de uma estrada, onde se tem espaço para manobrar, frear ou ganhar velocidade, elas são estreitas — comportam geralmente um ciclista por vez — e por isso exigem maior habilidade técnica para superar obstáculos como subidas, pedras e raízes pelo caminho. Um dos nomes cotados para representar o Brasil nas Olimpíadas de 2016, o mineiro Sherman Trezza conta alguns macetes que ajudarão você a se sair bem nesse tipo de percurso.
Equilíbrio Corpo e Mente
Em relação ao equilíbrio, é essencial manter-se tranquilo e relaxado, pois ajuda bastante na hora de transpor as barreiras — o excesso de tensão atrapalha a fluidez e pode tirar o atleta da linha. Também é importante estar com as mãos firmes no guidão e sempre olhar para a frente, procurando antecipar trocas de marchas e frenagens antes de chegar ao obstáculo. Já a posição do corpo pode auxiliar muito na pilotagem em trechos técnicos. Em subidas íngremes, o ciclista deve se posicionar mais à frente
do selim, o que ajuda no controle e tração da bicicleta. Em descidas íngremes, o piloto deve manter seu corpo atrás do selim, fazendo com que a roda traseira não perca contato com o solo e evitando o famoso “capote de frente”.
No embalo
O ciclista deve respeitar seu limite, adotando um ritmo que permita guiar a bike de forma consciente para evitar quedas e choques. Um dos segredos de uma boa pilotagem é a frenagem. Usar os freios corretamente — sem excesso e de maneira coordenada para controlar a bike — previne acidentes e contribui para manter o embalo na trilha. O freio traseiro — mais usado — tem a finalidade de controlar a velocidade. Já o dianteiro tem a função de parar a bike e deve ser utilizado quando há necessidade de diminuir o ritmo, como em curvas e descidas íngremes — deve ser acionado sempre em conjunto com o traseiro e adotando posicionamento para que a bike não vire para a frente.
Para cima
Seja na estrada ou na trilha, a potência empregada pelo ciclista em uma subida será quase sempre a mesma. O segundo caso, porém, demanda uma habilidade maior, pois exige equilíbrio e foco para se manter em linha e conseguir transpor obstáculos como pedras e raízes. Usar uma relação de marchas adequada — que permita girar e aplicar força ao mesmo tempo —, visualizar o traçado com antecedência e se posicionar de maneira correta na bike certamente ajudarão bastante nessa hora.
Matéria publicada na revista VO2 Bike, edição 101, fevereiro/14
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