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Com quebra de dois recordes para o Mountain Bike brasileiro e importantes resultados conquistados em 2017, Henrique Avancini, 28, encara agora a Copa do Mundo de MTB. Após destacar a temporada anterior como ‘um grande marco na carreira’, o ciclista fluminense busca elevar o ritmo na abertura da competição, neste sábado (10), na África do Sul, com transmissão ao vivo pela internet.
“Não mudei muito minha preparação em relação a 2017, mas aperfeiçoei bastante coisa. A minha ideia é refinar cada vez mais o que já tenho para futuramente incrementar com alguma alteração mais agressiva”, comenta Avancini, que em 2017, foi Top 5 no Campeonato Mundial e alcançou um Top 10 na etapa da Copa do Mundo em Andorra, as melhores marcas da história do País nas competições.
Diferentemente dos últimos anos, a modalidade Cross-Country Olímpico abrirá a temporada e, pela primeira vez, Stellenbosch , na África do Sul, receberá a elite da categoria. A região respira o Mountain Bike e possui trilhas com dezenas de quilômetros para a prática do esporte.
Com relação à pista, serão aproximadamente 5 km de extensão, com 180 metros de altimetria acumulada por volta. A primeira parte do circuito é coberta por árvores, enquanto a segunda é mais aberta.
E os desafios de Henrique não param por aí. Por conta de uma forte seca que assola a região, as temperaturas estão altas e a umidade baixa, o que pode ocasionar trechos de poeira extrema, dificultando a visibilidade dos atletas. Além disso, o nível dos competidores aumenta a cada ano. Na visão de Avancini, o suíço Nino Schurter, lenda do esporte, ainda desponta como favorito, mas algumas surpresas podem aparecer ao longo do ano.
“Em termos de rivais, acredito que o grande nome continua sendo o Nino. No ano passado, ele venceu todas as etapas da Copa do Mundo e o Campeonato Mundial também. Possivelmente, veremos a transição para novos nomes no Top 10, e poderemos ter a consolidação de expoentes como Anton Cooper, Sam Gaze e talvez Jordan Sarrou”, analisou o ciclista.
“No ano passado tive uma boa temporada, principalmente pelo Campeonato Mundial. Não acredito que eu seja um atleta marcado [pelos outros atletas], mas com certeza estou no radar agora”, completa.
Na categoria feminina, com participação da brasileira Raiza Goulão, a disputa promete ser tão acirrada quanto à masculina. A ucraniana Yana Belomoina é a grande favorita, mas a dinamarquesa Annika Langvad, a canadense Catharine Pendrel e a francesa Pauline Ferrand-Prévot também estão de olho no topo do pódio. Por conta de uma lesão na clavícula, a suíça Jolanda Neff está fora de ação.
O público brasileiro poderá acompanhar todas as emoções da competição ao vivo, pela Red Bull TV a partir desta sexta-feira (9). No sábado, as transmissões começam desde às 7h (horário de Brasília).
Além do site (redbull.tv), é possível ver a Red Bull TV pelo aplicativo, disponível para os sistemas Android, iOS e Windows Phone.
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