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As chances de redução da pena de banimento perpétuo por doping de Lance Armstrong estão cada vez menores. Nesta terça-feira (24), em entrevista dada à agência de notícias Associated Press, o diretor-geral da Agência Mundial de Antidoping (Wada), David Howman, disse que o atleta heptacampeão do Tour de France não fez o suficiente para merecer uma redução.
“Se ele tivesse dito os critérios para avançar e pedir a suspensão da sua proibição, os critérios teriam sido cuidadosamente analisados, mas até agora ele não fez. Eu não sei por que ele não fez nada. Ele teve inúmeras oportunidades, incluindo conversas com a gente, mas não forneceu informações substanciais que seriam benéficas para o ciclismo”, afirmou Howman, que acredita serem poucas as chances do ex-ciclista voltar à ativa. A Agência Mundial espera um relato mais detalhado do ocorrido, mesmo com a confissão pública de Armstrong.
LANCE TRAMA VOLTA ÀS COMPETIÇÕES, DIZ JORNAL
De acordo com o New York Times, no último dia 18, o ex-ciclista havia se encontrado com o chefe da Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), Travis Tygart, pela primeira vez em dois anos. O assunto da conversa teria sido a redução da suspensão de Armstrong, que foi punido em 2012, depois de um dossiê de 202 páginas feitas por Tygart.
Armstrong já se reuniu duas vezes com funcionários europeus que investigam o doping no ciclismo, como parte de audiências da Comissão Independente para a Reforma de Ciclismo. Além disso, este ano, ele tentou participar de um evento de caridade no Tour de France de 2015, que aconteceria um dia antes da competição. Mas, foi barrado pelo chefe do órgão diretivo da União Ciclística Internacional (UCI), Brian Cookson.
(Fonte: Portal The Star, de Toronto (Canadá))
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