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Em 2013, a professora de educação física Ana Destri decidiu usar suas aulas na Escola Básica Municipal José Jacinto Cardoso, em Florianópolis, para estimular seus alunos a pensarem sobre questões que envolvem a mobilidade urbana. Sua meta era fazer com que as crianças entendessem melhor o universo da bicicleta e se orientassem para utilizá-la com segurança como meio de transporte.
Destri ouviu os alunos, traçou um plano conjunto com professores de outras disciplinas, driblou a resistência dos diretores e colocou em prática o projeto “Bicicleta na Escola”.
“A ideia partiu das crianças. A bicicleta é bem recebida por todos. Na verdade, alguns diretores da escola se mostraram resistentes no primeiro momento, mas, depois de entenderem a intenção, aderiram ao projeto. Na escola, não podemos deixar os conhecimentos compartimentados. O objetivo é apurar o senso crítico das crianças em relação às questões da mobilidade urbana”, diz.
Quatro anos depois de ser bem recebido pelos alunos catarinenses, o “Bicicleta na Escola” atravessou fronteiras e virou discussão em fóruns internacionais. Nesta semana, Destri embarcou para a cidade de Nijmegen, na Holanda, onde participa do Velocity, encontro que discute os principais temas relacionados ao ciclismo.
Não é a primeira vez que o projeto ganha repercussão no exterior. Nos últimos anos, Destri já havia ido ao México e ao Chile para apresentar suas ideias.
“Falar de bicicleta no país da bicicleta está sendo uma experiência surreal”, comentou a professora, em entrevista ao site “Floripa News”.
O sucesso do “Bicicleta na Escola” fez com que estados como Rio de Janeiro e Goiás criassem iniciativas semelhantes em algumas de suas unidades de ensino.
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