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Depois do hiato de 2016, a Brasil Cycle Fair, considerada a principal feira de negócios do mercado de bicicleta na América Latina, voltará a dar as caras em 2017, entre os dias 22 e 24 de setembro, e com novidades. A Aliança Bikes (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), que foi responsável pela organização do evento desde seu início, em 2012, passou a função para a NürnbergMesse Brasil, multinacional especializada em feiras de negócios, presente no mercado brasileiro com outros 12 eventos nas áreas de cosméticos, alimentos, construção, farmacêutica, entre outras.
Segundo Marcelo Maciel, presidente da Aliança Bikes, a mudança será muito benéfica para a Brasil Cycle Fair, visto que a NürnbergMesse é uma empresa de sólida expertise em feiras de negócios, com condições para fazer o evento crescer, além de ser neutra em relação ao mercado de bikes, o que permitirá a tomada de decisões sem conflito de interesses. “A tendência é que o evento, que já vinha crescendo, se fortaleça ainda mais”, salientou Maciel, após o lançamento oficial da Brasil Cycle Fair 2017, realizado nesta quinta-feira (03) no São Paulo Expo.
Com a entrada da NürnbergMesse, uma das principais mudanças é no local do evento, que sai do Expo Center Norte e vai para o São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), localizado na Rodovia Imigrantes, na zona sul da capital. “Tenho certeza de que vamos conseguir desenvolver um evento mais completo e sólido, que atenda às demandas do mercado”, comenta João Paulo Picolo, diretor da NürnbergMesse Brasil, dizendo que o objetivo não é apenas fortalecer a Brasil Cycle Fair como evento de negócios, mas também torna-la mais atrativa ao consumidor final, com apresentações, test ride, espaço para crianças, entre outras atividades. “O pavilhão do São Paulo Expo tem uma extensa área externa e estamos discutindo a melhor forma de aproveita-la nesse sentido. Acredito que o grande diferencial para o ano que vem , além de reforçar o caráter de negócios, é conseguir fazer um evento forte voltado especificamente para o consumidor”, acrescenta o executivo.
Sobre a atual recessão econômica, Picolo se diz otimista em relação a uma melhora do cenário em 2017. “A gente percebe de uma forma muito clara que alguns mercados sentiram mais a crise. O setor de bicicletas, apesar do difícil momento da economia, é um mercado que não sentiu tanto. Estamos muito confiantes que o Brasil deve melhorar e que o mercado deve se desenvolver mais acompanhando o crescimento da economia.”
Hiato de 2016
Desde 2012, quando ocorreu a primeira edição da Brasil Cycle Fair, 2016 foi o primeiro ano em que o evento não ocorreu. Apesar de a crise não ter afetado o mercado de bikes tanto quanto outros segmentos da economia, ela acabou sendo responsável pelo hiato do evento este ano. O presidente da Aliança Bike comenta que em 2015 a feira já havia sido parcialmente afetada pela crise e pelo alto investimento que as empresas tiveram que fazer na ocasião por conta da certificação exigida pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), o que culminou com a saída de alguns expositores. “Em 2016 a crise se intensificou, e o quadro que se desenhou foi o de que a participação dos expositores seria muito pequena. Então achamos que seria pertinente não fazer o evento este ano e deixar para 2017”, disse Maciel, que apesar disso também se mostra otimista para 2017. “O setor de bikes não foi tão afetado pela crise econômica, especialmente porque a demanda não foi afetada. Há setores que a gente acompanha na mídia e que tiveram quedas de 30% a 40%, enquanto o setor bicicletas não teve isso como um todo. As vendas continuam acontecendo. Para 2017 as perspectivas são bem positivas. A confiança do mercado parece estar melhorando, e a expectativa é que a partir de agora a gente tenha uma estabilidade política, institucional e econômica.”
Confira o vídeo de apresentação da Brasil Cycle Fair 2017:
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