Acontece nos dias 7 e 9 de dezembro a sexta edição do Pedal das Capivaras, evento que promove um debate e um passeio ciclístico em prol da limpeza do rio Pinheiros, em São Paulo, promovido pela Shimano.
A organização do Pedal das Capivaras divulgou a lista dos dez convidados que participarão do debate este ano. São eles: Marcelo Reis, do projeto #VoltaPinheiros; a fotógrafa Marina Klink; a cicloativista Roberta Godinho; Heraldo Guiaro, diretor do Parque do Ibirapuera; Filó, da ONG Pedal Sustentável; Edu Gasperini, apresentador do programa Vamos Pedalar (TV Cultura), José Police Neto, vereador de São Paulo, Eduardo Rocha, diretor do EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia); Fran Junqueira, advogado e sócio da Bio Tecnicontrol (com larga experiência na despoluição de rios); e Pedro Oliva, um dos atletas de caiaque de maior destaque no país.
“Quando houver mobilização da sociedade como um todo com relação a despoluição do Rio Pinheiros haverá um legado para a natureza, um benefício eterno”, conta Fran Junqueira. “A recuperação de um sistema morto começa com debates como este que será promovido pelo Pedal das Capivaras”, diz.
Para Marcelo Reis, um dos responsáveis pelo projeto #VoltaPinheiros, é hora de pressionar as entidades responsáveis pela questão. “É vital que nos unamos em torno desta questão. Sem a pressão social, o Governador e Prefeito de São Paulo não se dedicarão em resolver o problema”, avalia. “Não é possível que tornar o rio um lugar de convivência não tenha sido uma meta de nenhum dos governantes que passaram pela cidade e pelo estado. Sim, o Brasil tem outros problemas urgentes, mas o rio não deixa de ser um deles. Quem comprar essa importante causa e resolvê-la, certamente deixará um legado para a cidade e um exemplo para o Brasil de que é possível, com seriedade, resolver questões centenárias” diz Marcelo.
“Despoluir o Pinheiros é acender uma ideia de recomeço para a cidade, com infinitas possibilidades de ocupação e uso de suas margens, por meio de projetos de jardinagem, plantio de árvores nativas, frutíferas e construção de quiosques. Áreas de lazer, museus a céu aberto e, principalmente, ciclovias circuláveis. O resultado desejado é a devolução desse espaço à população, que passaria a usufruir dos benefícios de ter um rio vivo”, conclui Godinho.
Usuária da ciclovia do Rio Pinheiros, Roberta Godinho traz a opinião de quem semanalmente utiliza o local para a prática esportiva. “Comparo a importância da despoluição do nosso rio com uma intervenção cirúrgica para desobstruir a veia principal de um coração. É a possibilidade de devolver a vida à cidade, aos peixes, a todo um ecossistema que se perdeu. Uma vegetação que agoniza, animais silvestres que hoje sobrevivem a duras penas, como é o caso das capivaras, que tanto retrato em minhas fotografias”, conta a cicloativista.
A Ciclovia do Rio Pinheiros, principal opção para a prática do ciclismo na capital, foi fundada em 2010, é administrada pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e tem uma média mensal de 35 mil ciclistas usuários. O percurso margeia o Rio Pinheiros e tem, hoje, extensão de 21,2 km, o que faz dela a mais longa de São Paulo.
SERVIÇO:
>> Interessados devem mandar email para contato@shimano.com.br, com nome completo e RG, e indicar no assunto de que evento desejam participar.
O debate acontece no dia 7/12 no Auditório Coworking – Alameda Santos, 415, 14º andar, a partir das 10h. O pedal acontece dia 9/12 na Ciclovia do Rio Pinheiros, às 17h.
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