O Café King of the Fork (KOF), localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, foi o palco do primeiro Shimano Fest Convida, série de encontros com personalidades ligadas ao universo da bike e abertos ao público, que faz parte dos preparativos para o Shimano Fest 2017, programado para acontecer entre os dias 14 e 17 de setembro no Jockey Club de São Paulo. Realizado na noite de quarta-feira (5), esse primeiro encontro reuniu dois grandes nomes da história do ciclismo de pista nacional, os atletas olímpicos Gidenoni Monteiro e Fernando Louro.
Na ocasião, ambos participaram de um bate-papo com jornalistas e o público presente, no qual contaram suas histórias no esporte. Enquanto Louro representou o ciclismo de pista brasileiro nos Jogos de Moscou (1980), Seul (1988) e Barcelona (1992), Gideoni foi o responsável por quebrar o jejum de mais de 20 anos colocando o Brasil novamente na disputa do velódromo olímpico na Rio 2016.
“O ciclismo de pista tem tudo para dar certo, mas infelizmente, por alguma razão que eu não sei explicar, o esporte ficou tanto tempo sem um representante. Podiam fazer uma análise do quanto benéfica é a modalidade e o quanto de medalhas são disputadas em Jogos Olímpicos, algo muito importante na pontuação geral da principal competição esportiva do mundo”, contou Louro, analisando o cenário atual do ciclismo de pista.
Enquanto BMX, MTB e ciclismo de estrada juntos ofertam 24 medalhas aos atletas que sobem no pódio nos dois gêneros, na pista 30 medalhas estão em jogo para homens e mulheres, em cinco disputas: velocidade individual e por equipes, perseguição por equipes, keirin e omnium. “A modalidade é um grande espetáculo, porque é muito legal de assistir. É emocionante demais você ver as resoluções da prova em cerca de três ou quatro quilômetros decisivos. É uma disputa dinâmica, que não fica na mesmice e você nunca sabe quem vai ganhar”, avaliou o ex-atleta profissional, que hoje trabalha na marca de roupas para ciclismo do também ex-ciclista Mauro Ribeiro – único brasileiro a vencer uma etapa do Tour de France na história.
Ao ouvir Fernando Louro, Gidenoni comentou que achou legal conhecer o passado do ciclismo e saber que só chegou onde chegou porque houve pessoas que batalharam muito também antes dele. “Ser o sucessor do Louro e da geração dele é bem bacana. Me orgulho disso e espero fazer minha parte, ajudando as novas gerações”, enalteceu Gideoni, para quem participar de uma Olimpíada em casa foi muito gratificante. “Competir no Brasil e ter o carinho do público, foi algo especial. Vi isso em todos os esportes. O brasileiro transformou o Velódromo em um estádio de futebol, então foi bem bacana. A Rio 2016 foi uma grande oportunidade de mostrarmos que não existe apenas um único esporte no País, mas sim vários outros que também são bem legais de assistir ou praticar”, finalizou o ciclista.
A cidade de São Paulo foi palco no sábado, dia 9 de julho, do MOV…
A cidade de São Paulo foi palco no domingo, dia 10 de julho, da Eco…
Saiba como você pode melhorar (ainda mais) o seu tempo na meia-maratona
A cidade de São Paulo será palco no dia 10 de julho da Eco Run,…
A Eco Run chegou a Salvador no último domingo, dia 3 de julho, com a…
A Up Night Run é mais do que uma corrida, é a proposta de uma…