O Velódromo do Parque Olímpico no Rio de Janeiro foi atingido por um incêndio no último domingo. Um balão teria caído em seu teto e provocado as chamas, que demoraram cerca de 6 horas para serem contidas pelos bombeiros. Segundo a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo), a vistoria não apontou danos estruturais ou à pista. Os reparos já foram iniciados.
Não é a primeira vez que um incidente assim ocorre. Em 30 de julho um caso muito parecido aconteceu na arena olímpica. Naquela ocasião, vários balões foram vistos caindo no Parque Olímpico e um deles causou um incêndio no teto da estrutura usada por ciclistas.
À época, o Ministério do Esporte reforçou que essa prática é proibida por lei e considerada crime ambiental. “Lamentamos profundamente o incidente ocorrido nesta madrugada na Velódromo do Parque da Barra e, ao mesmo tempo, criticamos essa prática criminosa de soltar balão”.
Após os Jogos Paralímpicos, a pista ficou inutilizada durante oito meses. Sua reabertura aconteceu em maio deste ano no Rio Bike Fest, um evento de três dias que contou com o Campeonato Estadual de Ciclismo de Pista e apresentações de manobras radicais. Em outubro, já após o primeiro incêndio, sediou competições internacionais de bike.
Inaugurado em julho do ano passado, o Velódromo do Parque Olímpico tem custo de manutenção de mais de 11 milhões de reais por ano. Deste dinheiro, R$ 3,5 milhões são apenas para pagar a energia elétrica dos aparelhos de ar condicionado. O piso especial requer uma temperatura controlada constante, por isso, os refrigeradores eletrônicos não podem ser desligados.
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