Cockpit da bicicleta: as funções do avanço e do guidão

Atualizado em 22 de novembro de 2017
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Existem diferentes tipos de bicicleta e cada uma delas destina-se a um objetivo diferente. Assim, é essencial definir seu objetivo para buscar o melhor modelo de bike para você e conhecer a importância individual de cada item. Conheça os itens que compõem a parte frontal, também conhecido como “cockpit da bicicleta”:

 

Avanço
Conhecido também como suporte de guidão, mesa ou stem (em inglês), tem como função fixar o guidão à espiga do garfo, sendo de extrema importância em diversos aspectos. No caso dos sprinters, sua rigidez é essencial para que se possa transferir o máximo de potência à bike, pois — além das pernas — os braços trabalham com força elevadíssima.

Sendo assim, o desenho do avanço costuma ser robusto e chanfrado, para minimizar as torções. Já para os escaladores, que costumam empregar uma força de menor intensidade e mais constante, o peso é o foco principal. Nesse caso, podem-se utilizar modelos mais leves, que normalmente têm circunferência menor e desenho arredondado ou ovalado. O material também é importante.

 

 

A fibra de carbono, apesar de mais cara, proporciona um avanço mais leve e rígido que o de alumínio. Quanto ao comprimento, pode variar entre 60 mm e 150 mm, porém os mais utilizados são os de 90 mm e 120 mm. Além de influenciar o “fit”, a extensão do avanço interfere diretamente no controle da bike: quanto maior, mais fácil de controlá-la; quanto menor, mais arisca ela fica.

Guidão 

Responsável pelo controle da bike, a “barra de direção das bicicletas” costuma variar de tamanho (de 2 em 2 cm) entre 38 cm e 46 cm, sendo os mais comuns os de 42 cm e 44 cm. O tamanho é definido pela largura dos ombros do ciclista — normalmente, a mesma no caso das bikes de estrada e 2 cm menor nas de triathlon e contrarrelógio.

Nas de estrada, é importante observar o desenho da curva do guidão drop, pois dependendo da marca de seus manetes (Campagnolo, Shimano ou Sram), o posicionamento pode ficar comprometido, tanto na pegada superior como na inferior.

No caso das de triathlon e contrarrelógio, o guidão — que também pode ser chamado de bullhorn ou base bar — não possui curva para baixo. Suas extremidades são voltadas para a frente, para apoio e instalação dos manetes de freio. Já a parte central costuma ser achatada, para melhorar a aerodinâmica.