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O guidão de uma bicicleta de estrada possui um desenho peculiar que possibilita diferentes formas de segurá-lo durante o pedal. Essa variação, entretanto, vai além do conforto ou da comodidade, podendo ajudar ou até mesmo atrapalhar no desempenho do ciclista. Assim, consultamos o especialista Elpidio Dutra Netto, da Bike Elpidio, que explicou as diferentes opções de pegada no guidão e suas respectivas indicações. Elpidio, no entanto, ressalta que para obter o benefício é preciso treinar essas posições — para quem não está acostumado —, além de estar corretamente posicionado sobre a bicicleta, com o auxílio de um bom bike fit.
Manete de Freio: É a pegada no guidão mais convencional e segura no ciclismo de estrada, adotada na maior parte do tempo em um treino ou prova. Pode ser utilizada para aceleração ou em um ataque em subida, pois funciona como uma espécie de “alavanca” que você puxa para ajudar a fazer força no pedal. Também é indicada quando se está em meio a um pelotão, pois as mãos estão próximas aos freios para o caso de emergência.
Base do guidão: É uma posição de descanso, para quando o ritmo está mais tranquilo. Ideal para pedalar em uma subida contínua, quando se está sentando e o ritmo não varia muito.
Não deve ser utilizada em curvas, pois não oferece equilíbrio para fazer o contorno, além de as mãos estarem longe do freio. Também não é indicada se a subida for muito íngreme, por conta do risco de a bicicleta empinar e você cair de costas.
Início da curva do guidão: É indicada principalmente em descidas, por ser mais segura em relação ao controle e à frenagem, sobretudo nas curvas ou ao passar por buracos ou ranhuras na estrada. Também é ideal quando se está à frente de um pelotão em percurso plano, pois proporciona posição mais aerodinâmica para cortar o vento e rápido acesso ao freio, se necessário. Pode ser ainda utilizada para iniciar um sprint em terrenos planos, com pouca inclinação ou descidas, pois também tem a função de “alavanca”.
Topo do manete: Indicada para quando o ritmo está um pouco mais forte e constante. Deve-se segurar no topo do manete, mantendo um ou dois dedos atrás da alavanca de freio e os demais à frente, o que oferece mais segurança na pegada.
Ela proporciona economia de potência e melhora o ritmo da pedalada, pois muda o centro de gravidade do corpo.
Final da curva do guidão: Também indicada quando o ritmo está mais forte e constante, sendo uma segunda opção à pegada no topo do manete. A escolha varia de acordo com a preferência e o posicionamento do atleta, levando em conta que esta é mais aerodinâmica, portanto ideal para quem está contra o vento.
Por Daniel Balsa
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