O pós-prova de ciclismo vale um fast food?

Atualizado em 24 de agosto de 2017

Um estudo da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, chega a uma conclusão (no mínimo, surpreendente) para os caminhos da nutrição esportiva: fast food pode ser tão eficiente, quanto barras energéticas e suplementos alimentares durante o período de recuperação muscular, indicam os pesquisadores. O que abre a possibilidade (imagine) de incluir hambúrguer e a batata frita, por exemplo, na dieta alimentar do atleta no pós-prova de ciclismo.

Publicada no International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, a pesquisa foi realizada com 11 atletas, durante duas semanas. Divididos em dois grupos, todos tiveram que jejuar por quatro horas, antes de um treino de resistência de 90 minutos. Após os exercícios, um grupo bebeu isotônicos e comeu manteiga de amendoim e barras energéticas orgânicas. Enquanto o outro, hambúrguer, batata frita e refrigerante. Duas horas depois da refeição, todos os atletas pedalaram 20 km em uma bicicleta ergométrica. Uma semana depois, os grupos repetiram os experimentos, mas com as dieta invertidas.

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Durante todo o processo foram recolhidas amostras de sangue e de tecidos, que, analisadas, mostraram o mesmo desempenho entre os 11 atletas, após horas de descanso. O resultado: os níveis de glicogênio, reserva energética para os músculos, se apresentaram maiores nos voluntários que consumiram fast food, durante a recuperação muscular.

O estudo concluiu que, em curto prazo, o fast food pode ajudar na recuperação muscular, no pós-prova de ciclismo. Eles teriam um efeito até mais eficiente do que os produtos de nutrição esportiva, como suplementos alimentares. Mas os cientistas alertam que não foi feito uma análise das consequências da ingestão de fast food em longo prazo.

(Fonte: site do jornal Washington Post)