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A morte do ultraciclista Claudio Clarindo na última segunda-feira (25 de janeiro) causou uma comoção geral no meio do ciclismo e teve repercussão inclusive fora do Brasil. O fato foi noticiado por uma das mais conceituadas revistas de ciclismo do Reino Unido, a Road.CC, e também ganhou uma extensa nota de pesar na página oficial da Race Across America no Facebook. No Brasil, amigos, colegas e patrocinadores expressaram seu sentimento em relação à perda do maior nome do ciclismo de longa distância do país e um dos 10 maiores do mundo na atualidade. Confira depoimentos de alguns deles.
#SomosTodosClarindo
“A superação era o seu forte. A sua meta era completar os maiores desafios de um atleta sobre a bike. A bicicleta era a sua maior paixão. Passei os últimos cinco anos viajando, dividindo o quarto do hotel e comemorando o meu aniversário com o Clarindo, pois coincidentemente era a mesma data que organizávamos o Tour do Rio de ciclismo. Meu amigo de longa data, carinhosamente chamado de Negão, iniciamos meninos na natação em Santos e nos despedimos na estrada de bicicleta. Que a sua alegria e o seu legado do ciclismo com segurança permaneça eternamente em nosso pelotão” – Sidney White (bacana), locutor esportivo especializado em ciclismo e amigo pessoal de Clarindo
“Clarindo é um nome que se tornou sinônimo de força, dedicação, perseverança, humildade, carisma e mais um monte de adjetivos, e não sem razão. Conheci o Claudio Clarindo quando o apoiamos por meio da Shimano em seu desafio de quebrar o recorde de pedalar 24h seguidas no velódromo do Rio de Janeiro em 2011. A partir dali a Shimano não deixou mais o Clarindo e o Clarindo se entregou de corpo e alma a uma missão que conferimos a ele: se transformar em um herói num esporte não tão popular, para uma nação carente de referências positivas como ele. Sua atitude altruísta, seu respeito igualmente dirigido a todos com quem se relacionava e sua simpatia correspondiam exatamente ao que buscávamos para um embaixador da marca, para o ídolo que desejávamos construir. Clarindo entendeu isso e abraçou a missão de ser um herói de carne e osso com louvor, boa vontade e generosidade. Aqueles que tiveram a oportunidade e a honra de conhecê-lo e trabalhar com ele são privilegiados. Aqueles que não o conheceram devem procurar saber um pouco mais desse ser humano incrível. Um herói diferente das histórias em quadrinhos ou do cinema: um herói de carne e osso. E assim será para sempre lembrado” – João Magalhães, coordenador de comunicação da Shimano Latin America
“Que felicidade possuem aqueles que conseguem viver uma vida cheia de plenitudes e tenho certeza que a do Clarindo foi assim, muito bem vivida. Talvez tão intensamente e gratificante que tenha se exaurido tão rápido. Em uma conversa recente que tive com ele, era nítida a felicidade por seus feitos, mas nem por isso se gabava de tê-los alcançados. Qualquer um que o conhecesse, identificaria facilmente Clarindo como pessoa de brilho próprio, daquelas das quais seguramente levamos conosco algum aprendizado, como foi meu caso. É inegável que sua presença física fará muita falta para todos nós, mas sua história e amizade daqueles que tiveram a honra de tê-la jamais será apagada” – Rogério Tancredi, gerente de marketing da Shimano Latin America
“É muito difícil separar a figura de amigo e atleta quando escrevo sobre o Clarindo. A maneira característica que ele lidava com todos, patrocinadores, público e amigos era muito similar, cheio de energia, brincadeiras e sorrisos, e uma ideologia e amor pelo esporte que transformaria qualquer um em ciclista após meia hora de conversa. Ele foi peça fundamental no desenvolvimento do ciclismo no Brasil, um importante membro da família Specialized. Sentiremos muito sua falta, mas continuaremos inspirados em seu trabalho para desenvolver o esporte no país” – Sylvia Hartmann, diretora de marketing da Specialized Brasil
“Conheci o Clarindo há alguns anos, mas sempre acompanhei sua carreira, por eu ser ciclista e admira-lo como atleta. No ano passado tive a oportunidade viajar de carro ao lado dele durante cinco dias acompanhando o Tour do Rio. Foi uma experiência onde pude conhecer o outro lado do atleta, do Clarindo divertido e brincalhão, sempre de bem com a vida. Ele estava cheio de grandes projetos para este ano, que infelizmente acabaram ficando pelo caminho. Acho que o maior legado que deixa para o esporte é seu exemplo de perseverança, pois ele sempre acreditou no que ele fazia e agregou ao seu redor pessoas que também acreditavam e apostavam no sonho dele. Foi assim que ele se tornou uma das poucas pessoas no mundo que conseguiu completar cinco vezes a Race Across America. Perdemos uma grande referência de atleta, pessoa de caráter, amigo e incentivador do esporte. Realmente vai deixar saudade” – Márcio de Miranda, jornalista do blog De Bike do jornal O Globo
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