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Um novo estudo, publicado nesta semana na Inglaterra, afirma que a sede da primeira etapa do Tour de France tem sido extraordinariamente perigosa para os ciclistas amadores.
As estradas de West Yorkshire, de acordo com o trabalho realizado pela Universidade de Leeds, representam riscos consideravelmente maiores para ciclistas com idade inferior a 26 anos. Nesta categoria, a chance de acidentes é o dobro em relação à média nacional.
Além disso, a taxa de lesões para os ciclistas de meia idade quadruplicou em apenas oito anos na região. Os autores do estudo, Robin Lovelace, Hannah Roberts and Ian Keller, acreditam que o aumento de lesões em ciclistas de meia idade ao longo dos anos está relacionado com o furor causado pela advento da mais tradicional das provas ciclísticas.
Dentro da região de Yorkshire, a vila de Calderdale é a que apresenta os piores números. Na laicalidade o índice de acidentes graves é três vezes maior em comparação com o resto da Inglaterra.
Lado bom
Nem tudo é tristeza. O relatório afirma, que as estradas, de uma maneira geral, estão, mais seguras na medida em que mais trocam seus carros por bicicletas. Robin Lovelace, pesquisador que liderou o estudo (clique e veja), é, além de geógrafo, praticante de ciclismo.
“Uma coisa importante que as estatísticas não mostram é o enorme benefício para a saúde pública que o aumento no ciclismo está entregando”, diz Lovelace, em entrevista ao site Cycling News. “Isso significa que haverá reduções nas doenças cardíacas e obesidade e aumentar a qualidade de vida das pessoas”.
Os dados afirmam ainda que as estradas maiores são as mais perigosas, com destaque especial para cruzamentos e rotatórias. “Infraestrutura cicloviária poderia evitar a maioria desses acidentes”, diz Lovelace.
Coincidentemente, apenas três dias depois do estudo ser publicado, um investimento no valor de 22 milhões de Euros foi anunciado para a construção de ciclovias no local.
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