Apesar de ser um dos maiores eventos esportivos do mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, o Tour de France ainda é uma competição um pouco misteriosa para muita gente. Com muitos termos específicos e regras que podem ser confusas à primeira vista, nem sempre é tão fácil saber o que está acontecendo.
Pensando nisso, reunimos alguns termos e conceitos com os quais você deve se familiarizar para conseguir ficar a par dos acontecimentos da grande volta. Confira:
O Tour de France, assim como a Vuelta a España e o Giro d’Italia (o chamado “Grand Tour” do ciclismo), é uma competição por etapas, ou seja, muitos estágios até que seja alcançado o resultado final. A cada dia, os ciclistas competem em um percurso diferente, até completarem a “volta” à França. Este ano serão 21 etapas na corrida, com dois dias de descanso.
A classificação geral do Tour é resultante dos tempos somados por cada ciclistas desde a primeira etapa – o líder nesta competição veste a cobiçada camisa amarela (veja aqui o que significam as jerseys de cores diferentes no Tour). A classificação por pontos resulta da colocação dos ciclistas em cada etapa.
Esse é o nome dado ao maior conjunto de ciclistas da prova, que costuma pedalar junto durante a maior parte da duração da etapa.
Nas etapas de contrarrelógio o ciclista larga sozinho em um percurso definido (sem o pelotão nem a presença dos adversários) e tem seu tempo somado ao tempo total na classificação geral. Especialistas neste tipo de prova costumam aproveitar a ocasião para diminuir seu tempo total na prova – por isso estas etapas podem ser decisivas na competição. O Tour de France 2018 terá uma etapa de contrarrelógio por equipes.
Um “escalador” é um ciclista especialista em subidas, que costuma levar a melhor em etapas de montanha. Geralmente são atletas “pequenos” e magros.
Os gregários são ciclistas cuja função principal é auxiliar o líder do time a vencer a competição. Muitas vezes queimam suas energias no começo da prova para “forçar” os adversários a acompanharem o ritmo – deixando-os cansados para o momento final da prova, quando o líder ataca rumo à linha de chegada.
Os chamados sprinters são ciclistas especializados em…sprints! São atletas conhecidos por sua velocidade e capacidade de explosão, que costumam aproveitar melhor as etapas planas e sofrer mais em etapas de montanha.
A fuga é o pequeno grupo de ciclistas que se destaca à frente do pelotão e imprime o ritmo da prova. Os ciclistas da fuga costumam ser ultrapassados pelos ciclistas do pelotão nos quilômetros finais de uma etapa.
A escalera nada mais é do que o esquema de revezamento que o pelotão cria para manter o ritmo sem que ninguém se desgaste excessivamente. Um pelotão bem treinado realiza escaleras suaves, que correm sem nenhum problema e não diminuem a velocidade do grupo.
A bandeira vermelha é uma pequena flâmula triangular que sinaliza a chegada do último quilômetro do percurso – um aviso para os ciclistas de que é chegado o momento final da prova.
O tradicionalmente chamado “lanterna vermelha” é o último colocado na classificação geral da competição – e às vezes recebe tanta atenção da mídia quanto os primeiros colocados.
A etapa rainha de uma prova é geralmente a etapa mais difícil de uma prova – e muitas vezes a mais famosa, por suas montanhas tradicionais com várias ascensões exigentes.
O vento pode ter um papel determinante no ciclismo, ajudando ou atrapalhando a performance dos atletas. Para diminuir o efeito negativo do vento contra, muitas vezes o pelotão quebra no chamado echelon, um jeito de alinhar os ciclistas diagonalmente para “cortar” o vento com mais eficiência. Repare que o echelon costuma terminar bem na beirada da pista, para impedir que um ciclista adversário se aproveite do vácuo formado pela fila.
A musette é uma bolsa de pano que os ciclistas recebem com água e comida em determinados momentos da prova. Seu formato com alça larga permite que ela seja vestida a tiracolo, e o atleta possa acessar seu conteúdo com facilidade.
A caramanhola nada mais é do que a garrafinha de água que os ciclistas usam. No Tour de France, bem como em outras provas ciclísticas, muitas vezes é descartada pelos atletas à beira da estrada – para a alegria dos fãs.
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