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As dores na região lombar e no assoalho pélvico sentidas pelos ciclistas podem diminuir com o fortalecimento correto da região abdominal. E há um método específico especialmente eficaz para esse tema: o método abdominal hipopressivo (MAH).
A prática tem ganhado muitos adeptos pelos bons resultados no alívio das dores no assoalho pélvico e na normalização da pressão sobre o músculo psoas, que costuma causar incômodo em quem pedala, além da melhora da postura corporal.
“O método combate incontinência urinária, dores lombares e normaliza pressões nos órgãos e músculos internos como o diafragma, assim fazendo com que os ciclistas respirem melhor e pedalem mais”, explica Janaína Cintas, fisioterapeuta e professora de método abdominal hipopressivo na VOLL Pilates.
Cintas conhece bem as dores e dificuldades físicas sofridas pelos ciclistas, visto que foi a primeira atleta brasileira a se sagrar bicampeã mundial na modalidade BMX.
“Há uma sobrecarga no corpo do atleta por conta do longo período em que permanece sentado, principalmente no ciclismo de estrada e no próprio mountain bike, que além disso tem mais impacto por conta do terreno e das manobras”.
No caso dos homens, isso impacta na bolsa escrotal podendo causar até infertilidade por gerar menor irrigação na área do assoalho pélvico.
“Esta falta de irrigação pode inclusive diminuir a qualidade do espermatozoide e também da libido”, explica. Nas mulheres, o maior incomodo causado é a dor intensa na região.
Mas não são apenas o ciclistas que podem se beneficiar do
abdominal hipopressivo. Atletas de corrida de rua, especialmente as mulheres, podem ser favorecidas, no combate à incontinência urinária.
Segundo um estudo da Escola Norueguesa de Ciências do Esporte 72% das corredoras de longas distâncias sofrem de com o problema.
As sessões do abdominal hipopressivo são realizadas com acompanhamento de professores de educação física, fisioterapeutas ou instrutores com uma formação similar.
“Visando promover a saúde corporal, indico aos ciclistas que aliem as aulas de MAH ao uso de acessórios como selins vazados para assim descomprimir a genitália e os músculos do períneo. Além disso, indico que o método seja praticado também em casa por pelo menos 5 minutos diários” explica Janaína Cintas.
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