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Um dos principais problemas para os ciclistas durante os treinamentos é a chuva. No entanto, não é necessário desistir do pedal por conta disso. Basta dedicar mais atenção à superfície molhada e seguir algumas recomendações básicas para evitar problemas ao treinar na chuva.
Para isso, conversamos com o ciclista Luiz Felipe Fialho, que no ano passado foi campeão da Copa VO2 e terceiro colocado no L’Etape Brasil. Ele dá algumas dicas para aqueles que não dispensam treinar na chuva.
Pneus: são o principal contato da bike com o solo. Por isso, deixá-los com algumas libras a menos ajudará a aumentar sua aderência ao piso molhado. Porém, é preciso saber dosar, pois quanto menor a pressão, maior a resistência à rolagem — menor a velocidade — e maiores as chances de o pneu furar ao passar por buracos e outros obstáculos.
Frenagem: nunca deixe para frear na última hora, pois no piso molhado a queda é iminente. Além disso, tome muito cuidado com o freio da frente, pois se a roda dianteira travar, você perderá o controle da bike e o tombo será fatal. Procure usar mais o freio traseiro e lembre-se de projetar o corpo para trás, proporcionando maior aderência ao respectivo pneu.
Rodas: evite o uso de rodas com aro de carbono, que perdem muito a eficácia de frenagem quando molhadas, por conta do menor atrito em relação às sapatas. Opte pelas feitas de alumínio ou por modelos de carbono com aro de alumínio.
Curvas: se você não é experiente, não tente ser rápido em curvas na chuva. O risco de a bike escorregar no asfalto nessa hora é grande — e uma vez perdido o controle… A frenagem nunca deve ser feita durante a curva, mas bem antes de entrar nela, e usando o freio traseiro — o dianteiro, nem pensar!
Faixa: fique atento a faixas de sinalização e coberturas metálicas (grade de bueiros e afins) pela rua, que se tornam extremamente escorregadias quando molhadas. Evite passar sobre elas. Mas se tiver de passar, nunca freie ou tente mudar de direção, nem utilize o freio dianteiro se precisar diminuir a velocidade.
Manchas: fique de olho em manchas coloridas no asfalto, já que elas indicam a presença de óleo. A primeira chuva depois de um longo período de estiagem é a mais problemática nesse sentido, já que muitas vezes ela só levanta a sujeira, mas não chega a limpar o asfalto.
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