Dia 19 de agosto, os melhores ciclistas do mundo largam na última grande prova do circuito anual: La Vuelta a España. Com 3.324,1 km divididos em 21 etapas, a edição deste ano termina no dia 10 de setembro e conta com nomes como Chris Froome, Fabio Aru e Alberto Contador – este último se aposenta após a competição.

No dia 19, sábado, os ciclistas disputam uma prova contrarrelógio por equipes de 13,7 km na cidade francesa de Nimes – é a terceira vez na história que a competição tem seu início fora da Espanha. Domingo, na segunda etapa, eles partem em um trajeto plano até Gruissan; a partir daí, são mais duas etapas planas, quatro de montanhas pequenas e uma de montanha até o primeiro dia de descanso, 28 de agosto, logo após a nona etapa.

Depois, são mais duas etapas planas, duas de montanhas leves e mais duas de montanha até o segundo e último descanso, em 4 de setembro. A semana final de competição começa com uma prova de contrarrelógio individual, de 40,2 km, entre Circuito de Navarra e Logroño. Quatro dias de montanhas depois, dois deles íngremes e outros dois leves, La Vuelta chega a sua última etapa – a linha de chegada fica em Madri, após 117 km de percurso plano.

Ao todo, entre trajetos mistos e quase totalmente montanhosos, são 50 picos que exigem subidas divididos em 13 etapas. Sobram dois dias de contrarrelógio e outros seis com estágios planos – um deles com uma subida no final.

O sistema de pontuação e bonificação permanece o de 2016. O vencedor de cada etapa ganha 10 segundos de vantagem na classificação geral, enquanto o segundo ganha 6s e o terceiro, 4s. Há, também, a disputa por pontos, separada do ranking por tempo – o primeiro lugar da etapa conquista 25 pontos; são 20 para o segundo, 16 para o terceiro, 14 para o quarto, 12 para o quinto, 10 para o sexto e assim gradualmente até o 15º, que fica com um ponto. Além disto, os três primeiros de cada sprint intermediário ficam com 4, 2 e 1 pontos.