David Wilkie, o nadador responsável por quebrar o domínio dos EUA

Atualizado em 28 de maio de 2024

Em 1976 o domínio dos Estados Unidos nas provas masculinas de natação na Olimpíadas de Montreal (CAN) só foi atrapalhado por um homem: o escocês David Wilkie, que morreu na última quarta-feira (22), aos 70 anos, de câncer. Wilkie levou o único ouro que os americanos não conseguiram conquistar nas provas: com 12 das 13 medalhas douradas possíveis, eles viram Wikie no lugar mais alto do pódio na prova dos 200m peito.

Com um bigodão como marca registrada, David já tinha ganho a prata na mesma prova nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Depois disso, passou a treinar nos Estados Unidos, sonhando com o ouro nos jogos seguintes. A sua vitória foi acompanhada de um recorde mundial: o tempo de 2’15″11, além de uma prata nos 100m peito. Dois meses depois, ele se aposentou das piscinas com 22 anos.

A medalha de David, em 1976, transformou o ídolo em herói nacional. Em 1977, recebeu a honraria de se tornar membro da Ordem do Império Britânico (MBA), uma ordem de cavalaria que reconhece contribuições para as artes e ciências, esporte e sociedade.

A ex-nadadora britânica Sharron Davies, medalha de prata nos 400m medley em Moscou 1980, fez um homenagem ao herói olímpico no X (ex-Twitter):

“Estou tão triste em saber da perda do campeão olímpico superstar do nado peito, minha primeira paixão e, definitivamente, uma inspiração, o orgulhoso escocês David Wilkie, que morreu hoje cedo. Durma bem, velho amigo”, publicou Davies.