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O El Cruce tira o fôlego dos corredores por duas principais razões: trata-se de uma prova dura, mas percorrida num cenário encantador. Com 103 km, divididos em três dias, que atravessa a cordilheira entre Argentina e o Chile, a corrida de montanha mais emblemática das Américas teve início na última quinta-feira (5), desafiando o limite de muitos corredores.
Criada em 2002 com o objetivo de cruzar os dois países pelas montanhas que delimitam os seus territórios, o percurso é sempre modificado. Este ano, corredores de 37 países desafiam-se no El Cruce. O Brasil só perde para a Argentina em número de inscritos.
A primeira etapa da prova, a individual, teve percurso de 25 km. Com mais de 1.400 corredores, a disputa teve largada em Catalina Reynal, em Villa Catedral (Argentina). A liderança ficou com o argentino Ezequiel Alexis Pauluzak, que terminou o percurso após 2h27min15s. Depois, veio o brasileiro Ivan Pires, que cruzou a chegada em 2h28min14s. O também argentino Marcelo Eduardo Fenske fechou o grupo dos três melhores do dia ao concluir a prova em 2h28min36s.
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Já entre as mulheres, as duas primeiras a cruzarem a linha de chegada foram as argentinas Adriana Vargas (2h55min04s) e Luciana Urioste (2h59min22s), seguidas da brasileira Tessa Horda (3h01min44s).
A segunda etapa da competição, que será realizada em dupla, terá 42 km com a linha de chegada na Pampa Linda, às margens do Rio Manso (Argentina). A El Cruce termina neste sábado (7 de fevereiro), com mais 41 km até Puerto Blest, na fronteira com o Chile.
O brasileiro Iván Pires, figurinha carimbada nas montanhas e que participou da Escape Trail SP no ano passado, deixou seu relato, após a primeira etapa da prova, na sua página do Instagram. Confira. Para acompanhar a prova, acesse o site El Cruce.
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