A ASICS Golden Run Rio de Janeiro está marcada para o dia 29 de julho, em pleno inverno. Mesmo assim, os atletas que se aventurarem pelas ruas da Cidade Maravilhosa podem encontrar temperaturas relativamente altas, se comparadas com a de outros locais do Brasil. Por isso, alguns cuidados são importantes para garantir uma experiência proveitosa e um bom tempo depois de 21 km de corrida.
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“Em julho não faz aquele calor típico do Rio, mas o sol lá é sempre quente. Eu oriento os atletas a sempre pegar os copinhos d’água nos pontos de hidratação. Na ânsia de fazer um tempo muito bom, alguns não querem perder uns segundinhos para fazer isso, mas acaba sendo pior, porque o rendimento vai cair e a marca ficará ruim”, diz o treinador Andre Villarinho, da assessoria goiana de corrida que leva seu nome.
Ele fala por experiência própria, já que costumar levar alguns de seus alunos ao Rio de Janeiro para correr a Golden Run. E mesmo quem está habituado ao calor precisa redobrar a atenção com a hidratação por causa da transpiração causada pela umidade de uma cidade litorânea.
“A gente sua muito mais quando chega ao Rio. Tirando isso, é sempre uma corrida agradável, com a vantagem de ser ao nível do mar. É uma prova veloz também, sem subidas, muito boa de correr”, avalia Villarinho.
Quem já treina no Rio de Janeiro comemorou a data escolhida pela organização para a ASICS Golden Run Rio de Janeiro. “É a melhor época do ano para correr por aqui”, afirma o coordenador-geral da assessoria Filhos do Vento, Alexandre Lima. No final de julho, as temperaturas cariocas oscilam entre 17º e 27º.
Mesmo assim, o treinador local acredita ser importante prestar atenção a alguns pontos na escolha da vestimenta para a prova.
“As melhores opções são materiais que não cubram grande parte do corpo e que não retenham muito o suor, permitindo uma evaporação rápida e a consequente troca de calor com o ambiente, que é a principal forma de controle de temperatura durante o exercício. É importante testar tudo antes das provas, em treinos, para que no dia não te gere um desconforto ou assadura que pode tirar sua concentração e conforto durante a corrida”, recomenda.
A quem estiver confortável e bem treinado, preparado para fazer a melhor marca pessoal, Villarinho recomenda encarar a prova calçando o DS Trainer. “Ele é leve e ao mesmo tempo absorve bem o impacto”. O solado desse modelo apresenta três pequenos blocos com cravos na região do antepé, o que contribui para proporcionar grip e tração.
Já Paulo Domingos, da Sprint, de Florianópolis (e com uma filial prestes a ser inaugurada em Valência, na Espanha), aprecia o Noosa FF. “Ele não tem um perfil muito baixo, mas gosto dele porque é rígido e devolve um pouco do impacto”.
Para quem não tem muita quilometragem ainda e pode estar sem a mecânica ideal, Domingos sugere o Nimbus para quem tiver a pisada neutra, além do DynaFlyte 2. “Esse protege os pés até mesmo de quem acaba de fazer a transição da caminhada para a corrida e ainda tem vícios, como o de pousar primeiro o calcâneo no chão”.
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