Fundada há menos de 60 anos, Brasília ainda não tem uma culinária típica. O que existe são pratos de outras regiões que caíram no agrado dos brasilienses e são encontrados em vários restaurantes do Distrito Federal. É o caso do pato no tucupi, Chico Angu, sopa paraguaia e da buchada de bode. A tilápia, no entanto, é um peixe que Brasília pode chamar de seu, pois possui uma expressiva produção local, e é muito útil para os atletas.

A tilápia possui alto teor de ômega 3, uma substância importante para corredores. Trata-se de um anti-inflamatório natural, o que previne a ocorrência de lesões. Além disso, esse peixe é uma ótima fonte de proteína magra para o corpo.

No dia da prova, a nutricionista e também corredora Ana Paula Tranqueira recomenda sucos feitos com água de coco, outro ingrediente encontrado facilmente em supermercados e quitandas de Brasília.

“É uma boa forma de tornar disponível uma fonte de energia bem rápida para o momento da prova. A água de coco é repositora de carboidratos. Se for batida com frutas que também os oferecem, como banana, mamão e manga, por exemplo, você terá uma boa reserva”, explica.

Ana Paula também recomenda que se ingira carboidrato de outras maneiras, como tapioca, pão careca ou pão francês, acompanhado por uma proteína, como queijo branco.

“Convém evitar leite e laticínios, como queijo amarelo, que poderão fermentar no estômago no momento em que o exercício físico for realizado, com risco de causar azia e mal-estar”, diz.

É importante que o café da manhã seja tomado aproximadamente uma hora antes do início da prova. Caso não tenha muito tempo, reduza o volume ingerido antes da atividade e compense essa redução calórica com a ingestão de algum líquido com carboidrato durante a corrida.

 Uma dieta que privilegia fontes magras de proteína e rica em ômega 3 é o que todo corredor procura. Assim como um café da manhã que dê energia suficiente para correr e se divertir na etapa de Brasília do Circuito Banco do Brasil de Corridas.