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Muitos corredores, principalmente aqueles que estão entrando agora para o esporte, têm dúvidas de como é a respiração ideal durante a atividade. Inspirar pelo nariz e expirar pela boca? O contrário? Quanto mais natural for esse processo, melhor para o atleta. Não há uma regra, mas há explicações.
Durante a corrida, a demanda de oxigênio é aumentada. Por isso, involuntariamente, a inspiração e expiração passam a ser feitas pela boca – o nariz não dá conta. Quando o corredor força essa respiração pelas narinas, a fadiga é precoce.
Isso, na verdade, pode atrapalhar o corredor – os novatos, em especial. É preciso respirar a quantidade de oxigênio que o corpo precisa. Quando um atleta segue um ritmo, pode não inspirar toda a demanda de O2. Um exemplo é quando há um aumento de intensidade no treino e, inevitavelmente, acontece a hiperventilação – o que dificulta o controle da respiração. Quanto mais energia é gasta, mais o organismo pede oxigênio.
Por isso, uma pessoa mais preparada fisicamente tem maior controle da respiração. O corpo gasta menos energia durante o exercício e, logo, também necessita de uma menor quantidade de O2.
Manter uma regularidade nos treinos fará com que o atleta ganhe mais condicionamento e, consequentemente, aprimorará a respiração. O trabalho de fortalecimento dos músculos do abdômen, diafragma, intercostais (entre as costelas) e paravertebrais (costas) também pode ajudar. A natação – apesar de utilizar a técnica de inspiração pela boca e expiração pelo nariz – melhora a capacidade cardiorrespiratória do atleta.
(Fontes: Rogerio Carvalho, diretor técnico da assessoria esportiva UPfit, de São Paulo, e Leonardo Marmitt, diretor técnico da assessoria esportiva Just Run, de Florianópolis – SC)
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