Toda corredora de primeira viagem precisa de informação e orientação para saber com fugir das lesões, problemas ou imprevistos. Para te ajudar a driblar os perrengues das primeiras passadas, falamos com o doutor Sérgio Maurício, que é maratonista, ortopedista e membro titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e Exercício, e separamos algumas valiosas dicas de corrida. Confira!
TPM, cólicas e corrida: período menstrual pode afetar a performance da corredora?
No período pré-menstrual, o aumento da progesterona e do estrogênio levam a um discreto aumento da temperatura corporal e retenção de líquidos. “Por isso, de maneira geral, no período pré-menstrual, recomendam-se treinos mais leves, regenerativos”, fala o especialista. Caso você sofra com cólicas menstruais, pode vencer a preguiça e ir correr. “A corrida melhora o metabolismo, vascularização e funcionamento dos órgãos pélvicos, reduzindo significativamente as cólicas menstruais. Além disso o efeito analgésico da endorfina (hormônio do prazer), contribui para a redução das dores e da ansiedade”, complementa o médico.
Mulheres e retenção de líquidos
Correr é uma maneira efetiva para amenizar esse efeito, pois auxilia na drenagem dos líquidos retidos e melhora o inchaço das pernas ao aumentar o retorno venoso do sangue acumulado. Em mulheres, essa retenção acontece principalmente no período pré-menstrual, devido às alterações hormonais. Se este não for o motivo, é necessário fazer uma investigação, pois existem outras possíveis causas que podem estar ligadas a problemas renais, cardíacos e vasculares, por exemplo, Também é importante prestar atenção à alimentação e ao excesso de sal e industrializados na dieta.
Mulheres e enxaqueca
A prática regular de atividade física traz benefícios para quem sofre de enxaqueca, doença crônica que afeta três vezes mais as mulheres. A corrida aumenta a produção de endorfinas, responsável pela sensação de bem-estar, além de melhorarem a circulação sanguínea e diminuir o estresse.
Incontinência urinária
Algumas mulheres desenvolvem incontinência urinária durante a realização da atividade física e, nestes casos, a patologia tende a ter um caráter progressivo. Mas algumas delas já sofrem com o problema e, ao iniciar a prática de exercícios, têm uma perda de urina mais acentuada durante o esforço. Para evitá-la, a corredora deve preparar sua musculatura pélvica para receber impacto. Este treinamento pode ser realizado com auxílio da fisioterapia com profissionais especializados em fortalecimento e reabilitação do assoalho pélvico. Antes de iniciar qualquer tratamento, o melhor é que a atleta consulte seu médico para receber as orientações.
Grávidas podem correr?
Após autorização do obstetra, grávidas podem correr de ritmo leve e moderado. Dentre os benefícios, estão a redução do inchaço e a prevenção de dores lombares e abdominais. “Recomendo que corridas sejam leves e somente para atletas de longa data, que já têm seus joelhos adaptados e equilíbrio no esporte”, aconselha o Doutor Corrida.
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