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Quase todo corredor já sentiu alguma vez aquela famosa sensação de frio na barriga antes de uma prova. Nessa hora, o medo de competir faz surgir diversos questionamentos na cabeça do atleta: se ele vai conseguir completar a prova, se pode sofrer uma lesão ou se vai conseguir atingir o tempo esperado.
Quando o medo se faz presente, o corpo sofre. As reações mais comuns: as mãos tremem, a respiração encurta, o coração acelera e a concentração diminui. Resultado: o rendimento do atleta é prejudicado e sua experiência na prova pode ser uma sucessão de erros.
Quando o medo está se aproximando, é fundamental, em um primeiro momento, que o atleta entenda os motivos e pensamentos que estão atrapalhando a sua performance. O segundo passo seria o da autoaceitação, quando ele deve compreender seus erros e falhas. Após esse estágio, é preciso que o atleta questione cada um dos seus medos, se perguntando sobre as chances de concretização.
Se ele está com receio de não completar a prova, por exemplo, deve pensar quais os reais motivos que o impediriam de terminar o percurso. O foco deve passar, em seguida, aos aspectos positivos que estão a favor, como o fato de estar treinado, bem alimentado, conhecer o trajeto e preparado para a prova.
Fazer ese exercício irá ajudar o corredor a superar o medo de competir ao ver que ele está apto a enfrentar o desafio e alcançar, dentro dos seus limites, seus objetivos. Mas, no final, caso esse medo se concretize, o mais importante é o atleta entender que aquela meta pode não ter sido alcançada hoje, mas que com uma boa estratégia de treino ela pode vir a ser conquistada em breve. Todo mundo falha, antes de conseguir vencer.
(Fonte: João Alexandre Borba, Co-CEO do Instituto Internacional Japonês de Coaching e Psicólogo)
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