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Está indo tudo bem na prova ou no treino, ritmo encaixado. De repente, uma dor intensa na panturrilha impede que você raciocine e continue a corrida. A câimbra é um desconforto que muita gente já enfrentou em algum momento, e divide opiniões entre os especialistas em relação à sua origem e tratamento. Definida por ser uma contração contínua involuntária da musculatura, a câimbra é uma dor paralisante, que pode durar por segundos ou até mesmo minutos.
O que fazer no período da dor e como preveni-la? Para Diego Leite de Barros, fisiologista do esporte do HCor e diretor da DLB Assessoria Esportiva, a câimbra é um fenômeno multifatorial, porque não há uma única causa para sua explicação.
“A desidratação proveniente do desgaste físico, o encurtamento muscular que ocorre quando o corredor tem pouca amplitude de movimento, e a falta de nutrientes, como o sódio e o potássio, são os principais fatores para o aparecimento da câimbra”, alerta.
O consumo de água deve ser de pelo menos 35 a 40 ml por kg de peso/ dia e de 500 a 780 ml durante os treinos de acordo com a necessidade individual.
A deficiência de magnésio e cálcio podem ser fatores desencadeadores da câimbra, uma vez que atuam no relaxamento e na contração muscular respectivamente. Consumo de verduras verde escuras, grãos e semente de gergelim garantem a presença desses minerais.
De imediato, não existe nenhuma medida que melhore completamente a câimbra. “Para amenizar as dores insuportáveis, é preciso que o corredor relaxe a musculatura”, recomenda o fisiologista. “Depois de superar a dor, o atleta pode aplicar técnicas de massagens ou colocar gelo na região para agilizar o processo de recuperação”, completa.
Respeitar o seu limite
Uma das estratégias para evitar esse fenômeno é aprender a respeitar o próprio corpo. “É importante lembrar que o excesso nunca é saudável. Além de gerar a desidratação do corpo, também pode ser uma das causas para ter câimbras”, alerta Barros.
Alongamento
Para evitar o encurtamento muscular, invista nos alongamentos. “Focando algumas aulas específicas, é possível ganhar amplitude muscular sem sobrecarregar determinado músculo”, explica Barros.
Preparação e alimentação
Principalmente para os corredores de longas distâncias, a preparação é essencial para um bom desempenho. Nela, a hidratação e alimentação são alguns dos requisitos. “Todo corredor faz uma estratégia de hidratação e alimentação para antes, durante e depois da corrida. É importante valorizar os principais períodos da prova que ela deve ser reforçada”, justifica o fisiologista.
Consumir alimentos ricos em minerais, potássio, magnésio e cálcio são estratégias utilizadas para promover a reposição desses nutrientes perdidos durante a atividade física. Banana, castanha do Pará, aveia, granola e brócolis são algumas das opções.
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