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Deixar o sedentarismo e começar a praticar um esporte não é fácil para ninguém. Falta fôlego e sobram pretextos para não ir às ruas para se exercitar. Mas, quando as calças apertam ou os olhos ficam arregalados diante de exames médicos, você sabe que é a hora de deixar o conforto do sofá para levar uma vida mais saudável. Mas nem todo mundo se apaixona pelo esporte. Pelo menos não rapidamente. Tem gente que odeia correr, mas este é um problema com solução.
O Ativo.com conversou com o treinador João Magalhães, da assessoria carioca Soul Race Team, que deu dicas para os atletas iniciantes, aos poucos, tomarem gosto pelo esporte.
O famoso designer alemão Karl Lagerfeld disse certa vez que a “personalidade começa onde a comparação termina”. Insistir em se comparar aos amigos e companheiros de treino, sobretudo em um estágio inicial na modalidade, pode encurtar sua trajetória no esporte e diminuir sua empolgação na hora de dar as primeiras passadas.
Entender que distâncias maiores e tempos melhores demandam meses de treinamento é essencial para não se frustrar. Para um iniciante, completar 5 km abaixo de 30 minutos talvez seja uma vitória tão saborosa quanto a conclusão de uma meia-maratona para alguém que já corre há anos.
“Use os corredores mais experientes para se motivar, não para se comparar”, recomenda Magalhães.
Para quem está deixando a inatividade física no passado, intercalar caminhadas com corridas já é muito melhor do que pular um dia de treino e não se exercitar. Colocar o corpo em movimento, independentemente do ritmo e da distância, é um bom sinal.
“Pense sempre que, para correr, não há uma distância ou tempo mínimo. Você é um corredor correndo 100 metros ou 42 km”, acrescenta Magalhães.
A ajuda de um treinador é valiosa para quem pretende perder peso, melhorar o condicionamento físico ou simplesmente incorporar um exercício à rotina. Firmar um compromisso com um treinador cria um laço mais forte com a corrida – afinal, ninguém gosta de rasgar dinheiro – e possibilita que metas sejam estabelecidas a curto, médio ou longo prazo.
Perseguir objetivos cada vez mais desafiadores aumenta a motivação e, consequentemente, a exigência dos treinos.
“Use na corrida estratégias que possam te motivar a sentir prazer no esporte. Uma boa playlist musical é bastante interessante”, sugere Magalhães.
Sejamos sinceros: ninguém entra na corrida achando que aquela é a atividade mais prazerosa do mundo. Acredite: como em qualquer outro ambiente na vida, superado o desconforto inicial, a corrida vai se tornando cada vez mais agradável.
Se você odeia correr (ainda), montar playlists animadas e organizar os pensamentos sobre temas do cotidiano – trabalho, família e vida pessoal – são táticas que ajudam o tempo a passar mais rápido.
Quem não está acostumado a praticar exercícios físicos conhece pouco – ou nada – dos limites do próprio corpo. A corrida oferece uma longa e curiosa jornada de autoconhecimento nesse aspecto. Mas, para isso, é preciso não se sabotar.
“O corpo de cada pessoa funciona de maneira diferente. Você só vai saber como seu corpo funciona melhor se usá-lo, se você realmente se tornar um atleta. Caso você trabalhe em horários ruins, leve seu material na mochila e treine quando conseguir”, afirma o treinador da Soul Race Team.
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