Condromalácia, fratura por estresse, canelite, fascite plantar… Só de escutar esses nomes alguns corredores já torcem o nariz. Frequentes entre quem costuma correr, essas lesões minam o desempenho dos atletas e os afastam da corrida. Menos conhecidos entre os corredores, outros problemas também podem gerar incômodo e, em alguns casos, trazer complicações. O Ativo conversou com especialistas para descobrir as quatro lesões bizarras que um corredor pode ter.
Embora não seja uma lesão, é um dos problemas mais constrangedores (e recorrentes) entre os corredores de longas distâncias do sexo masculino.
Nas maratonas mundo afora, não é raro ver atletas com duas marcas de sangue em suas camisetas. Os sangramentos são frutos do atrito constante entre a camiseta e a região do peito. O problema é conhecido entre os especialistas como dermatite de contato por irritante primário.
Aplicar vaselina ou cremes antiatrito nos mamilos é o segredo para não passar por esse constrangimento em uma prova ou um treino.
Veja aqui como evitar assaduras na corrida.
O nome da lesão chama atenção e arranca algumas risadas, mas essa síndrome pode incomodar quem não faz o fortalecimento adequado do glúteo médio. O despreparo na musculatura da região do bumbum pode afetar pessoas que costumam ficar sentadas na maior parte do dia.
Essa insuficiência muscular no glúteo médio, que dá sustentação ao quadril e à pelve, causa prejuízos à performance do corredor. Para não passar por isso, opte por exercícios que utilizem diversos grupos musculares.
Apesar do nome parecido, é uma complicação diferente da fascite plantar. A fasceíte necrosante progride conforme as bactérias penetram nas camadas mais fundas da pele e nos tecidos subcutâneos. Nos casos mais graves, as bactérias necrosam a região afetada e matam os tecidos atingidos, podendo até causar a morte.
A ortopedista Ana Paula Simões atendeu neste mês em seu consultório um corredor com fasceíte necrosante em estágio inicial. Semelhante a uma grande bolha na planta do pé, o problema havia sido originado pela combinação de sobrecarga nos treinos e aplicação de gelo após os exercícios.
Já imaginou chegar em uma prova para a qual você se preparou durante muito tempo e ser atrapalhado por uma incontinência urinária? Pois é, isso acontece com alguns corredores, principalmente do sexo feminino. Em casos mais extremos, algumas pessoas sequer conseguem segurar o número 2.
A incontinência urinária na corrida pode ser consequência de sobrecarga ou enfraquecimento do assoalho pélvico. Situado abaixo da região do abdome, o assoalho pélvico é um conjunto de músculos responsável pela sustentação de órgãos como bexiga, útero e intestino.
É, também, parte importante na absorção do impacto durante a atividade física e pela continência urinária e fecal. Gravidez, menopausa, obesidade e esportes de forte impacto podem causar um enfraquecimento na região, gerando problemas como a incontinência urinária.
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