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Quatro medalhas de ouro em duas edições de Jogos Olímpicos. Seis primeiras colocações em Campeonatos Mundiais. Reconhecimento em todos os lugares do planeta pelo excelente desempenho nos 5.000 e 10.000 metros. Não faltam razões para que Mo Farah seja apontado como uma grande lenda do esporte britânico. Aos 34 anos, ele decidiu se aposentar das provas em pistas para se dedicar a longas distâncias, principalmente as maratonas. Veja abaixo 7 curiosidades sobre Mo Farah:
Mo Farah só conheceu a nação que hoje defende aos 10 anos. Ele nasceu na cidade de Mogadiscio, na Somália, e viveu no Djibouti antes de ir para a Grã-Bretanha com a mãe. A mudança foi resultado da sangrenta guerra civil no país africano.
Na Grã-Bretanha, Mo reencontrou o pai, somali com nacionalidade britânica. Hassan, irmão gêmeo do atleta, continua vivendo na Somália, onde trabalha como engenheiro de telecomunicações. A lenda dos 5.000 e 10.000 metros também tem outros três irmãos menores, todos nascidos em solo europeu.
Engana-se quem pensa que Mo sempre soube que seria um corredor de elite. Antes de receber dicas do professor de educação física que o incentivou a seguir os caminhos do atletismo, ele queria ser mecânico de carros ou defender a camisa do Arsenal, um dos clubes mais tradicionais do futebol inglês.
O corredor precisou de um “empurrãozinho” no início de sua carreira para decolar no esporte. O filantropo Eddie Kulukundis, um inglês de origem grega que doou milhões de libras para financiar o atletismo e o teatro locais, pagou as taxas necessárias para que Mo adquirisse a nacionalidade britânica. Com a documentação regularizada, Mo conseguiu sua primeira medalha internacional: o ouro nos 5.000 metros em um campeonato europeu júnior em Grosetto, na Itália.
Ao longo da carreira, Mo criou uma maneira peculiar para comemorar sua vitórias. Ele ergue os braços e leva as duas mãos à cabeça, formando a letra “M”. O gesto foi batizado pelo próprio esportista de “Mobot”, uma junção entre seu nome e a palavra “robot” (na tradução para o português, “robô).
Para treinar com o técnico americano Alberto Salazar, Mo fez sua mudança para Portland (EUA) em fevereiro de 2011. Entre figurões do atletismo, Salazar é conhecido por seus métodos rígidos e preparações duríssimas para grandes provas.
Anos depois, a parceria colocou o britânico em maus lençóis. Pipocaram notícias na imprensa apontando um suposto doping de Mo Farah. Salazar seria o responsável por incentivar que seus atletas utilizassem substâncias proibidas pensando no ganho de rendimento dentro das pistas. Até hoje, entretanto, nada foi provado.
O astro dos 5.000 e 10.000 metros só disputou uma única maratona oficial até hoje, em Londres, três anos atrás. Mo terminou com o oitavo melhor tempo (2h08min21s).
Apesar do prestígio mundo afora, ele já foi confundido com terroristas algumas vezes ao desembarcar nos Estados Unidos, onde tem permissão para residir permanentemente. A polícia americana faz confusão entre seu nome completo – Mohamed Muktar Jama Farah – e o de um suspeito procurado internacionalmente. Em 2012, o britânico cogitou a hipótese de mostrar duas medalhas de ouro para provar que realmente era um dos grandes nomes do atletismo mundial.
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