Mais uma vez o atletismo protagonizou uma cena marcante de superação e espírito esportivo. No final de novembro, durante um campeonato escolar em Minnesota, uma jovem passou mal perto da linha de chegada e foi ajudada por uma concorrente para conseguir cruzar a linha de chegada. Apesar do ato ter sido fortemente aplaudido pelo público, ambas foram desqualificadas do evento por terem descumprido o regulamento, que não permite que corredores se ajudem durante uma disputa.
Gracie Bucher, da oitava série, estava a poucos metros de terminar a prova quando, de repente, perdeu o controle do próprio corpo e caiu. A atleta tentou levantar inúmeras vezes, mas parecia estar sem forças para ficar em pé. Diversas corredoras passaram por ela até que a estudante Liana Blomgren, do último ano de outro colégio, parou para amparar a adversária.
“Eu sabia que ela não conseguiria cruzar a linha de chegada sozinha e percebi que ninguém faria nada para ajudá-la”, disse Liana, que levantou a colega do chão e a ajudou a percorrer os metros finais. “Ela foi como um anjo pra mim naquele dia”, disse Gracie, que depois foi diagnosticada com mononucleose, uma doença que une febre, faringite e linfadenopatia cérvica. “Foi ainda mais especial porque esse é o último ano dela e, portanto, sua última corrida”, completou.
Como regras são regras, ambas tiveram que ser desqualificadas da competição, porém o incidente fez com que a liga que fiscaliza o campeonato do estado de Minnesota alterasse o regulamento para 2017. A partir do ano que vem, corredores poderão ajudar outros competidores sem penalidade se não houver um serviço de assistência médica presente.
Solidariedade no esporte
Este não foi o único caso em que o espírito esportivo falou mais alto. Durante a final dos 5.000m nas Olimpíadas do Rio, as atletas Nikki Hamblin, da Nova Zelândia, e Abbey D’Agostino, dos Estados Unidos, se ajudam a completar a prova após terem trombado uma na outra (relembre o episódio).
Ceca de um mês depois, outra cena como esta foi vivida no esporte pelos irmãos triatletas Alistair e Jonathan Brownlee. Faltando 700 metros para o fim do Mundial de triatlo, Jonathan, que liderava a prova, passou mal por causa do forte calor e umidade e foi amparado por Alistair, que abriu mão da disputa pelo primeiro lugar para levar o irmão mais novo até a linha de chegada (assista ao vídeo).
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