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Kenenisa Bekele teve uma participação incomum na Maratona de Amsterdã, disputada ontem (21). O fundista etíope chegou a liderar a prova, mas abandonou a disputa no km 40, a menos de 2 km da linha de chegada, e levantou uma série de dúvidas sobre seu rendimento.
Bekele, que liderou a prova no km 29, já havia corrido por mais de 2h quando, de repente, pausou seu frequencímetro, levantou a fita que isola os participantes do público e saiu caminhando pelas ruas da capital holandesa.
Jos Hermens, agente de Bekele, se apressou para dar uma justificativa à imprensa que acompanhou a Maratona de Amsterdã. Segundo ele, o fundista pisou em uma pedra durante um treinamento, há cerca de três semanas, e sentia um incômodo no quadril desde então. Questionado sobre as razões de a lesão não ter prejudicado Bekele nos primeiros 30 km, Hermens afirmou que a lesão se agravou a partir do momento em que os outros corredores do pelotão de elite aumentaram o ritmo no último terço da prova – justificativa que não convenceu os jornalistas. Bekele preferiu não conversar com a imprensa.
“Ele terminaria a prova em 10º, correndo provavelmente em 2h10min. Você queria que ele se sacrificasse por mais 2 km? Não, não. Ele já estava caindo de ritmo entre os km 35 e 40. Não adiantou. Estava ficando cada vez pior”, afirmou Hermens.
Desde sua vitória na edição de 2016 da Maratona de Berlim, onde registrou a marca de 2h03min03s, Bekele, hoje com 36 anos, abandonou três das cinco maratonas que disputou. Hermens, no entanto, garante que o atleta não perdeu o interesse pela modalidade.
“Ele estará pronto para uma boa maratona em 2019, estou confiante nisso. Olhando para a preparação e o que ele mostrou, estou convencido que ele ainda pode fazer tempos rápidos”, finalizou o agente.
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